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Ciclo de Programação «Aprometemos atividades no Bairro»

Associação PédeXumbo (Atualizado em: 14 Março, 2024 )

Mini-concertos nas varandas com Ana Santos, Fibrja e Tó Zé Bexiga, para ouvir aqui:

PROGRAMA DIANAFM | Bairro Celeiros: Mini-concertos nas Varandas do Bairro | com Luis Matias

BAIRRO CELEIROS

Ciclo de Programação «Aprometemos atividades no Bairro»

OFICINA FLORES DE PAPEL

Vamos fazer Flores de Papel! Fazer Flores de Papel é uma prática colectiva que a PédeXumbo tem vindo a promover no âmbito da investigação que desenvolve sobre Mastros Tradicionais de Odemira. Esta oficina vai ensinar a técnica tradicional de dobragem de papel a miúdos e graúdos, que poderão contribuir para a construção da instalação «@ menin@ dança?», com a colocação das flores neste Mastro que será criado para Dançar.

APROMETEMOS DANÇA  – 
Oficina de danças tradicionais com Ana Silvestre

As Danças Tradicionais são um convite ao movimento em grupo. As danças de roda, em quadrilhas, a pares e em linha são a expressão viva de um povo e de uma cultura. A nossa viagem começa com modas alentejanas e de seguida partimos para outras paragens. Desde a Bourreé ao Pingacho, e da Rumelaj aos Funanás, a viagem acontece. O único requisito é gostar de bailar!

Ana Sivestre é licenciada em Psicologia e Pós-Graduada pela FMH em Dança em Contextos Educativos. Professora de Danças do Mundo com vasta experiência no trabalho de movimento com diferentes faixas etárias, desde o pré-escolar ao trabalho de dança inclusiva com instituições IPSS. Colabora com a Associação Pédexumbo desde 2006, como monitora de Danças Tradicionais do Mundo, como dinamizadora de oficinas e formação de formadores na área da Danças Tradicionais. Co-criadora em Projetos como o Baile das Histórias (uma co-produção Casa das Histórias Paula Rego e Associação Pédexumbo); Bail`A Rir; Era Uma Tela em Branco e Mandadora de baile no grupo folk Aqui Há Baile. Integra o elenco da ACCA (Companhia Clara Andermatt) no espetáculo Fica no Singelo como formadora e Mandadora de Danças Tradicionais Portuguesas. Atualmente desenvolve trabalho como Artista MUSE no projeto Europeu da Fundação Yehudi Menuhin Portugal, com a atividade artística de Dança e Movimento em escolas públicas inseridas em contextos vulneráveis e na presença de culturas minoritárias.

CINEMA PARA TOD@S – 22h
3 de maio | Filme “DA TERRA AO CÉU” | Rua Miguel Bombarda
5 de maio | Filme “ARRITMIA” | Rua Miguel Bombarda

Entre o mar e a serra, do interior ao litoral, o território de Odemira é atravessado uma e outra vez em busca de quem saiba o que é fazer um Mastro. Conceitos como fé, sagrado, ritual, promessa, tradição ou celebração vão-se cruzando nas memórias de cada um.
«DA TERRA AO CÉU» (2019) reúne assim relatos pessoais que no seu conjunto descodificam ações e práticas de outrora, que hoje encontram novas expressões e contextos.
Na vontade de se “chegar mais alto”, o Mastro continua a unir comunidades.

Imagem Pedro Grenha Som Rui Cacilhas Edição Pedro Grenha Montagem Pedro Grenha * Rui Cacilhas Investigação Leonor Carpinteiro * Marta Guerreiro * Pedro Grenha * Rui Cacilhas Produção Executiva Leonor Carpinteiro * Marta Guerreiro Pós-Produção Áudio Carlos Olivença Pós-Produção Vídeo Rui Cacilhas Tradução e Legendagem Ana Santos * Filipe Fernandes Uma Produção PédeXumbo e Admira Em Parceria com Cal – Cooperativa Artística do Alentejo Com o Apoio de República Portuguesa – Cultura /Direção Geral das Artes e Câmara Municipal de Odemira e Direção Regional da Cultura do Alentejo.

documentário | 54 min | Digital | DVD | Portugal | 2019

“ARRITMIA” (2007) é um filme de Tiago Pereira com a produção da PédeXumbo e é composto por três partes: um filme de autor que nos dá uma viagem musical da história do Andanças e seus participantes através da desconstrução do ritmo; um pequeno filme que ensina várias danças; e um filme de animação sobre dança feito pelas crianças nas escolas do ensino básico. Nesta sessão de cinema vamos projectar o filme de autor.

Um filme PédeXumbo | Realização Tiago Pereira | Co-produção Bazar do Vídeo

documentário | 44 min | Digital| DVD | Portugal | 2007

APROMETEMOS CANTAR – 
Oficina de Cante no Bairro com Mara

Cante no Bairro é um convite, para todas as idades, para vir cantar música alentejana. Mara será a anfitriã deste encontro e deste espaço de partilha através da voz. Com vagar, e para todas as vozes, celebramos nas ruas o património imaterial do Alentejo.

MARA é uma cantora portuguesa de voz e presença inesquecíveis. A sua voz profunda, fresca e doce; a mistura das emoções do fado com a raíz do cante alentejano, o jazz, o folk, a bossa-nova brasileira; a sua entrega despojada, forte, carismática e envolvente; fazem de MARA uma cantora do mundo contemporâneo. A sua música encurta as distâncias entre o tempo e as fronteiras e aproxima e renova o sentido das histórias de vida. A abordagem da raíz do sentimento e profundamente emocional, a voz comovente e prodigiosa, a presença única e avassaladora, fundem- se e dão por nome MARA.

BAILA-SE NO BAIRRO –
Oficina de Forró e Baile com Dj Set com Espaço Baião

Em 2022, o Espaço Baião traz o Forró ao Espaço Celeiros, até Dezembro. É um sábado por mês!  A sessão de maio integra a programação do Bairro Celeiros e será de entrada livre para tod@ @s interessad@s!

O Workshop acontece das 17h00 às 18h30 e o baile começa às 20h00, com Dj Set! Os workshops são abertos a tod@s @s que já tiveram contacto com o Forró e para @s que têm curiosidade e querem experimentar este ritmo pela primeira vez. Fica o convite para partilharem um pouco da cultura brasileira através da música e da dança.

«@ MENIN@ DANÇA?»
Instalação para Dançar
9 de maio | inauguração às 20h | Largo da Misericórdia
De 9 a 23 de maio

«@ menin@ dança?» é uma instalação artística inspirada nos mastros tradicionais de promessa do concelho de Odmeira e nos bailes tradicionais, que convida quem passa a experiênciar a essência de dançar em colectivo. O baile, como momento de aprendizagem e partilha, é adaptado e reinventado ao contexto público no formato interactivo, desafiando tod@s a aprender e a partilhar uma dança com @ outr@.

Uma instalação Artística PédeXumbo  | Direção Artística: Leonor Carpinteiro, Marta Guerreiro e Márcio | Design: Leonor Carpinteiro | Concepção e construção: Hélder Cavaca

 

«À MESA É QUE A GENTE SE ENTENDE»
Conversa sobre a candidatura de Évora a Capital Europeia de Cultura 2027
11 de maio | Largo da Misericórdia

Em Évora, e no Alentejo, gostamos de falar à volta de uma mesa. A convite da PédeXumbo, a Equipa de Missão Évora 2027, que tem trabalhado na candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura, estará à mesa para conversar sobre este projeto que tem o potencial de transformar a cidade, e as nossas vidas.
Em “À Mesa é que a Gente se Entende” com a PédeXumbo, a Equipa de Missão leva o talego e muita vontade de escutar e de falar sobre o maior evento cultural da Europa que queremos trazer para Évora. Sem rodeios, lidando até com as perguntas mais inconvenientes que só podem ser feitas à volta de uma mesa. Comemos e bebemos, partilhamos. Conversamos?

fotografia ©Henrique Oliveira/Divisão de Comunicação Câmara Municipal de Évora

ORQUESTRA DO BAIRRO 
19 de junho | Largo da Igreja São Vicente | 19h30

“Ó ló ai larilolela, Ó ló ai lari loló”,  canta o vizinho à janela quando quer montar o bailarico. E como neste bairro tudo canta, toca, dança…num instante juntam-se mais cinco. 

Abrem-se as portas e as janelas, enchem-se as ruas e o largo, todos participam nesta orquestra feita de sons, palavras, gestos e passos. A esta que é de todos, chamam-lhe Orquestra do Bairro.  Nesta orquestra feita por músicos de cá e de lá, todos se encontram nesta cidade para juntos criarem uma sonoridade para um novo baile, cruzando modas alentejanas, viras ou chulas com as danças tradicionais europeias e outras formas de expressão em movimento. A orquestra vai afinando, o convite está feito. Venham ter connosco ao largo do bairro!

“Ó ló ai larilolela, Ó ló ai lari loló”!

Ficha técnica:
Afonso Nascimento: voz, percussões e outros instrumentos
José Bonifácio: voz, acordeão e outros instrumentos
Mariana Correia: voz, violoncelo, adufe e outros instrumentos
Patrícia Camelo: voz, clarinete, gaita-de-foles e outros instrumentos
Ricardo Falcão: voz, percussões, objetos variados e outros instrumentos
Sérgio Galante: voz, guitarra, cavaquinho, banjo, campaniça e outros instrumentos

Afonso Nascimento, natural de Évora, jovem musico, compositor e produtor musical. 8º Grau do conservatório em Guitarra Clássica em Conservatório regional de Évora. Curso Nível 5 em Produção e Criação Musical, ETIC – Escola Tecnológica de Inovação e Criação. Curso de Harmonia e Composição Jazz, por Pedro Madaleno. Licenciado em Popular Music Production, Southampton Solent University. Stage Manager em Festival Musicas Do Mundo Sines.Presidente da associação Cultural PIM TAÍ. Director artístico Dos Projectos: Alentejo Musical, Madraça, Acid Berry & The Cork Heads, Suber. Musico em inúmeros Projectos / Performances Multi disciplinares. Técnico de som em estúdio e ao vivo (Espaço do Tempo, Festival MIL- LISBON INTERNATIONAL MUSIC NETWORK, Teatro do bairro, Oficinas do Convento, Festival Silencio, Fnac..).

Mariana Correia, artista portimonense, expressa-se através das artes performáticas, com ênfase na música (voz e violoncelo), no teatro e na dança. Formada em Musicologia, mais tarde frequenta o curso de Voz na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal). Atualmente integra diferentes projetos, nomeadamente o coletivo InsanaCena, o elenco do espetáculo “Carta” de Mónica Calle, o duo “O lado de dentro” e o “Um, dois, trio” – novo baile para todos.

Patrícia Camelo, Clarinetista natural da Figueira da Foz, membro fundador dos grupos SevenDixie, Quarteto de Clarinetes Ma Non Troppo, Roda de Choro de Évora, Meraki WorldMusic, é executante de Clarinete Baixo na Orquestra Marquês de Pombal, Orquestra de Sopros do Algarve e Orquestra Sinfónica do Algarve. Na Orquestra do Bairro, expressa-se fundamentalmente através de instrumentos de sopro e voz.

Ricardo Falcão é artista plástico, músico, ator, formador, eterno aprendiz. Divide a sua vida entre a criação e o ensino artístico numa profunda convicção da importância que a arte, no seu sentido multidisciplinar, desempenha na vida das pessoas e na construção de uma sociedade mais consciente, equilibrada, justa e harmoniosa. Como músico, “tocador de objectos”, fundou e participou em diversos projetos musicais, alguns dos quais de criação comunitária. Entre outros – No Mazurka Band, Trabucos, Mistério das Vozes Vulgares, Cornes, Razzmatazz, Contraventos, Gigabombos do Imaginário, Cajabucalhos, Baile’i e OpÁ!.

Sérgio Galante, músico, compositor, arranjador, professor, integra os projetos SevenDixie (jazz tradicional), Meraki (músicas do mundo), ”Um, dois, trio” – novo baile para todos e Sarja (jazz | rock). A sua formação principal reside na guitarra, passando pela Escola de Jazz Luís Villas Boas (Hot Club Portugal) e complementada no curso de Música da Universidade de Évora no ramo de jazz.

José Bonifácio, natural de Torres Novas é um Jovem músico, compositor, designer e produtor de eventos. Concluiu o 8º Grau de Canto Lírico na AMDF e o 6º grau em Acordeão no Conservatório de Música de Óbidos, também obteve experiência na área das artes visuais, nomeadamente o desenho e a pintura e também no teatro, enquanto frequentava o ensino secundário. É licenciado em Design de Ambientes pela ESAD nas Caldas da Rainha e actualmente encontra-se a estudar canto lírico na Universidade de Évora. Já realizou diversas masterclasses com Sara Braga Simões, Barbara Kits e Jorge Balça. Presidente da Histérico Associação de Artes, tem vindo a colaborar com projetos camarários, como locutor de rádio e também em diversas actividades de intercâmbio juvenil, nomeadamente nos Erasmus +, estando em países como a Lituânia, Croácia e Polónia. Em Portugal também realizou dois projetos nesse âmbito e foi um dos formadores que facilitou diversos workshops artísticos.

MINI-CONCERTOS NAS VARANDAS DO BAIRRO 

Ana Santos é música e compositora. Vive na aldeia, no sul.
Na mochila traz o seu violino, trespassador de fronteiras e de imaginários de mil partes do mundo.

Ana Santos é compositora e instrumentista. Vive na aldeia, no sul. Estudou Arqueologia na Universidade de Évora, mas foi na área de Musicologia que se licenciou e é Mestre em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. Atualmente dedica-se ao estudo da música árabe, tendo como mentores os violinistas Naseem Dakwar e Layth Sidiq. Dos seus projectos destacam-se diversas parcerias como Histórias da Mulher que Lia (com Cristina Taquelim), Elemento Árabe, RAIA e Ana Santos e Celina da Piedade e Almofariz. Tem colaborado com orquestras, espectáculos de teatro e dança, contadores de histórias, Grupos Corais Alentejanos, colectivos de Forró e diversos nomes como Couple Coffee, Dino d’Santiago, Rodrigo Leão, Sam the Kid, Sherine Tohamy, Uxía, Xosé Lois Romero, entre outros. Contribui assiduamente com artigos para a Agenda Cultural de Mértola e outras publicações periódicas. É responsável pelo podcast “Registos do Tempo” e colabora como compositora/sonoplasta para o programa radiofónico “Terra que Conta”.

fotografia ©Rita Carmo

fibrja procura criar uma banda sonora para o universo fantasioso pós-apocalíptico que habita, misturando influências de música ambiente, orquestral, polifónica, electrónica, pop, e folk.
Este é o alter ego de Filipa Branco Jaques, uma artista multidisciplinar eborense cujo percurso engloba música, desenho, animação, e performance.
Para este mini-concerto, fibrja oferece uma sessão experimental com base na exploração improvisada de novos ambientes por descobrir dentro do seu território imaginário.

Filipa Branco Jaques é uma artista multidisciplinar eborense cujo percurso engloba música, desenho, animação, e performance. Licenciada em Artes Plásticas-Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É autora do álbum “âmago”, entre outros, do seu projecto fibrja. Explora técnicas de impressão com bordado e conta com uma primeira colecção “em dias de chuva não morrem as flores”. Já colaborou com instituições e organizações, como a Pointlist, a galeria Sismógrafo, a Associação PédeXumbo e a Fundação Eugénio de Almeida.

Raia é linha-fronteira, linha-caminho, expressão idiomática e forma verbal. Raia é peixe. O peixe-viola é uma raia. Raia é o projeto-síntese de António Bexiga que percorre as sonoridades da viola campaniça*, nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras formas de arte, visuais ou de performance. Raia é um projeto idiomático, de significado, expressão, erro e coração Raia é um projeto-verbo. Do verbo raiar Raia é um projeto-peixe, de 10 cordas que navega o fundo do mar e as margens do rio. Raia é um papagaio de papel. O planeta Campaniça tem a forma de um oito deitado, e um pescoço comprido. Uma viagem sonora pelas latitudes da viola campaniça, entre a tradição e a experimentação, com demora obrigatória nas linhas de fronteira da música, do instrumento e da pele.

António Bexiga [Tó-Zé Bexiga] nasceu em Évora em 1976. Estudou piano e guitarra clássica, mais tarde guitarra jazz. Passou por vários projectos desde o rock à música experimental, fusão e música improvisada. Descobriu depois a música de raiz e o prazer de a virar do avesso. Há vários anos que se dedica à exploração de repertórios tradicionais e de um instrumento em particular: a viola campaniça, que tem colocado em diferentes contextos musicais, desde a música popular ao rock ou à música experimental e paisagem sonora. Tem vários trabalhos em cinema, teatro, dança contemporânea e teatro de marionetas. Faz oficinas regulares de guitarra, viola campaniça, exploração sonora e criatividade musical. Foi membro ativo de projectos como Uxu Kalhus e No Mazurka Band; fundador de Há lobos sem ser na serra, Bicho do Mato, entre outros. Recentemente, gravou com Kepa Junkera para a Ath Thurda, Celina da Piedade, António Caixeiro, Cantadores de Paris, O Gajo, Omiri e Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Satúrnia. É membro fundador da Boa Companhia – teatro para todos. Participa em todos os espetáculos como músico e/ou ator. É membro do grupo Lusitanian Ghosts desde 2021. Fundou o projeto RAIA:Planeta Campaniça, solo mas frequentemente em diálogo com outras artes.

Website: ABOUT | Meusite raiaplanetacampanica.wixsite.com
Spotify – RAIA
Facebook: RAIA 
Instagram: Tó Zé (@toze_bexiga) • fotos e vídeos do Instagram
Soundcloud: Str

ESPETÁCULO «APROMETIDO» – 

“Já nasceu o dia. É um bom momento para olhar o céu…a brisa vem quente, mas o ar está limpo. Conseguimos vê-lo e queremos lá chegar, queremos algo de bem. Aprometido ficou o Mastro por querermos voltar a estar juntos. É tempo de fazer os bolos, florir as suas saias, espalhar os verdes para o cheiro chegar mais alto. E quando nascer de novo o dia, seremos o corpo que bailou a voltar à vida.”

«Aprometido» é uma criação da PédeXumbo com Joana Ricardo, Márcio Pereira e Marta Guerreiro. Com foco nos Mastros de Promessa, esta criação dá continuidade à investigação desenvolvida pela PédeXumbo, desde 2017, no concelho de Odemira, com os projetos A Ciência de Um Baile de Mastro e Da Terra ao Céu. Este espetáculo explora as várias fases de vida de um Mastro de Promessa, desde o momento em que se expressam as promessas, passando pela construção e pelo empinar até ao seu derrubar – que corresponde ao momento final deste ritual -, traçando um caminho de vivências e memórias através de imagens, cheiros, cores, sabores, sons e movimentos. Com referência ao universo da dança contemporânea, da dança tradicional – integrando o baile de roda e o baile mandado – e das modas do cancioneiro tradicional alentejano. «Aprometido» é um espetáculo de música e dança que convida ainda o público a participar como parte integrante desta festa em torno do Mastro de Promessa.

Joana Ricardo nasceu em Évora, é licenciada em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Conjuga o trabalho em produção e comunicação com a música e a performance. Destaca-se o trabalho como Produtora Executiva no Festival Andanças da Associação Pédexumbo (2017/18), associação onde trabalha atualmente. Apaixonada pela música de raiz tradicional, integra o grupo Zanguizarra como vocalista, em 2013. Após a Pós-graduação em Artes Performativas na ESTC, forma e integra o Coletivo Câmara, do qual se destacam as performances A Câmara Ama-te (2017), vencedora do concurso Novos Criadores’17 World Academy, e EM LINHA – Uma Peça Para Matadouros (2019). Foi aluna de Voz na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas – Hot Clube Portugal e como cantora tem o projeto O Lado de Dentro.

Márcio Pereira é licenciado em Teatro pela Universidade de Évora. Frequentou o mestrado em Arte do Actor na mesma Universidade em 2010, ano em que colabora com a mesma instituição enquanto Monitor das cadeiras Corpo e Movimento Cénico e Treino Corporal do Actor da licenciatura em Teatro. Em 2011 inicia o estágio profissional de criação e produção com a Colecção B, associação cultural integrando posteriormente a equipa permanente da mesma entidade. Enquanto criador tem desenvolvido projectos artísticos próprios e/ou em parceria no âmbito de festivais, programação de espaços culturais, entre outros. Ao longos dos últimos anos tem colaborado com a Associação Pédexumbo em actividades de enriquecimento curricular em várias escolas do município de Évora. Em 2018 faz produção para o Festival Andanças e integra a equipa permanente da Associação PédeXumbo, enquanto produtor, em 2020.

Marta Guerreiro nasceu em Setúbal de pais com naturalidade nos concelhos de Almodôvar e Castro Verde e cresce numa aldeia perto de Palmela. Aos 19 anos muda-se para o Alentejo, território que não imaginava que um dia poderia ser a sua casa, e agora já não sabe como será viver fora desta imensa planície. Licenciou-se em Animação Sociocultural, vertente de Património Imaterial, onde desenvolveu competências sobre investigação e salvaguarda de tradições culturais e neste percurso descobre as danças tradicionais e a PédeXumbo, dando assim continuidade à sua formação na dança. Ao recomeçar a dançar não consegue parar de o fazer e hoje acredita que esta é, para si, uma das formas mais sinceras e completas de comunicar. A dança tradicional liga-a ao trabalho desenvolvido pela PédeXumbo, onde desenvolve o seu projeto de final de curso com o tema “Bailes Cantados” e a partir desse momento o envolvimento nos projetos da associação intensifica-se. Atualmente coordena a PédeXumbo onde desenvolve projetos ligados à dança e música tradicional.

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