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Bairro Celeiros

Associação PédeXumbo (Atualizado em: 4 Abril, 2022 )

«Passo a passo, a caminhar pelo Bairro Celeiros»

Em 2023, o Colectivo Til está no Bairro Celeiros! Caminhar, conhecer os vizinhos e os espaços é o início deste trabalho de investigação.

Fotografia de Fu Qiang

BAIRRO CELEIROS é um projeto da Associação PédeXumbo, em Évora.

Este projeto nasce da vontade de criar um bairro como um todo participativo e interativo, no espaço geográfico já habitado pela PédeXumbo, com sede nos Antigos Celeiros da EPAC de Évora (Rua do Eborim). O projeto propõe mapear uma área da cidade de Évora. Do Rossio de São Brás ao Largo da Misericórdia, do Largo da Porta de Moura ao Largo de São Vicente, o projeto BAIRRO CELEIROS assume diferentes espaços como lugares de programação, encontros culturais, trabalho coletivo e participado e chega a praças, largos, esplanadas, mas também aos residentes, aos comerciantes, aos vizinhos culturais, aos que habitam este bairro.

Em 2022, a PédeXumbo lançou o convite aos vizinhos e ao público em geral para que, em maio, participassem num programa cultural preenchido com oficinas de saber fazer, dança, música, cante, instalações artísticas, performance, cinema, mini concertos em varandas, e para que viessem sentir e viver o nosso bairro.

O BAIRRO CELEIROS transformou-se assim num palco cultural aglutinante, permitindo o usufruto livre de cultura, da criação artística participada e do pensamento crítico sobre os espaços que habitamos, sobre como queremos usufruir dos mesmos, potenciando um diálogo cruzado com moradores, transeuntes, comerciantes, agentes culturais.  Um bairro de portas abertas a dinâmicas de cultura participativa, um projeto aberto a tod@s.

«O nosso bairro é lindo»

Abre-se a porta. Os raios de sol entram pelo escritório dentro. Entram também os primeiros cheiros e sons do bairro na casa da PédeXumbo. E quando os nossos pés avançam porta fora, há uma dança que se sabe de cor. As pedras arredondadas, cinzentas, são o tapete tantas vezes percorrido.

Este é o bairro de sempre, mas agora saímos à rua como colecionadores de memórias: uma saída de escritório é uma caminhada pelo bairro.Sair de casa para um espaço aberto, delineado por outras casas, ruas, portas, janelas, travessas, edifícios históricos, árvores, o verde dos jacarandás. Um jogo de descoberta, de quem se quer surpreender com um espaço que é tão familiar e está ainda por descobrir, de quem quer desafiar o olhar, de quem se quer encantar. Construir um bairro, refazer, criar, guardar, oferecer novas imagens, pontos de referência, relações.

«O Bairro Celeiros é lindo!»

O nosso bairro, o bairro onde a PédeXumbo mora, é feito pelas suas gentes, mas também por ruas, ruelas, travessas e praças que entram e saem da muralha da cidade de Évora, esta cidade que é nossa e que é da Humanidade.

Do Rossio de São Brás ao Largo da Misericórdia, do Largo da Porta de Moura ao Largo de São Vicente, o Bairro Celeiros é lindo.

Basta sair porta fora e deixar o bairro entrar que de imediato se revela revestido por pequenos tesouros onde quer que a vista alcance e que convidam à fotografia: a racha numa parede onde cresce um pequeno jardim verde; um friso decorado ao estilo Arte Nova no topo de um edifício, uma família que passa, vendedores que montam a esplanada, gelados artesanais, cheiro a pad thai e a café, doces e artesanato em barro muito colorido. Os pombos arrulham alinhados em beirados e candeeiros. Esculturas em pedra, protuberantes, com uma cara e um olhar que contam já uma história antiga. A cúpula de uma igreja, o catavento a adivinhar estações, os estendais e a roupa que se agita, os limoeiros que espreitam para lá dos muros, jacarandás que agarram o céu. As diferentes cores dos rodapés, os códigos grafitados na parede. Os nomes das ruas em placas amarelas, travessas que não sabemos o nome de cor, escadas que contamos.

O projeto BAIRRO CELEIROS propõe mapear uma área da cidade de Évora e habitar diferentes espaços como lugares de programação, encontros culturais, trabalho coletivo e participado. Chega a praças, largos, esplanadas, mas também aos residentes, aos comerciantes, aos vizinhos culturais, aos que habitam este bairro. Este ano, o programa vai passar pelo Largo Álvaro Velho, na Rua Miguel Bombarda, no Largo da Misericórdia, no Largo de São Vicente, na Travessa da Caraça, nas varandas do bairro e no Pátio dos Antigos Celeiros da EPAC, na Rua do Eborim, mas o convite do projeto estende-se à descoberta dos lugares, sons, gentes, cheiros e sabores do «bairro».Juntem-se nesta (re)descoberta e criem o vosso bairro de lugares, sons, gentes, cheiros e sabores entre o Largo Alvaro Velho, a Rua Miguel Bombarda, o Largo da Misericórdia e de São Vicente, a Travessa da Caraça e na Rua do Eborim.

O nosso bairro é lindo, venham descobri-lo (e partilhá-lo também)!

«No nosso Bairro dança-se!»

O primeiro passo deste baile entre ruas, largos e praças, é o primordial. Um pé adiante do outro e começa a caminhada, como quem baila avançando pelas ruas do nosso bairro.

No nosso bairro dança-se de 2 a 27 de maio, mas também se canta, nascem flores de papel, se veêm filmes sobre danças e tradições, se erguem mastros num espetáculo onde se apromete ou se experimentam passos entre os mandos de uma instalação artística. Também se conversa, aprendem-se músicas do coração do Alentejo e a dançar danças do Mundo. Descobrimos quem canta à varanda e, cá em baixo, bailamos ao som da nova orquestra que nasce para celebrar o Bairro Celeiros, a Orquestra do Bairro.

Queremos que o Bairro Celeiros se encha de flores, e precisamos da ajuda de todos nesta dança de mãos, papel e tesouras. Juntem-se à Oficina de Flores de Papel, das 18h às 20h, nos dias 2 e 3 de maio no Largo Álvaro Velho, nos dias 4 e 5 de maio, na Rua Miguel Bombarda, e no 6 de maio no Largo da Misericórdia.

As Danças que são do Mundo e que são de todos, também se podem aprender no Bairro Celeiros. Das 20h às 21h, a Ana Silvestre ensinará os passos de algumas danças tradicionais do Mundo na sua Oficina aberta a todos. Acontece dia 2 de maio, no Largo Álvaro Velho, e dia 6 de maio, no Largo da Misericórdia. Dia 7 de maio, com ritmos do Brasil, aprende-se a dançar Forró com os instrutores do Espaço Baião, e mais tarde, com os passos aprendidos, juntamo-nos ao Baile com DJ Set na Sala do Espaço Celeiros nos Antigos Celeiros da EPAC, Rua do Eborim.

No embalar da voz, segue-se a dança das vozes, com acordes do Sul. É a Oficina de Cante no Bairro com Mara, dia 4 de maio, na Rua Miguel Bombarda e dia 11 de maio, na Travessa da Caraça.

E para quem pensa que não se dança ao ver cinema, convidamos para que venham ver os filmes que iremos projetar, e que falam de dança e tradições. Às 22 hora, dia 3 de maio, o filme “DA TERRA AO CÉU”, na Rua Miguel Bombarda. E o filme “ARRITMIA”, no dia 5 de maio, na Rua Miguel Bombarda.

A dança pode ser também a feliz descoberta encapsulada por uma instalação artística que nos ensina e impele a dançar. «@ MENIN@ DANÇA?» inaugura dia 9 de maio, às 20h, no Largo da Misericórdia, e desafia tod@s a aprender e a descobrir passos de danças do nosso país. Para dançar até dia 23 de maio.

A Orquestra do Bairro, que tem estado em residência artística no Espaço Celeiros, revelará, dia 21 de maio, pelas 11 horas, no Largo de São Vicente, as suas novas músicas e composições. Será que se vai também armar o baile? Também no dia 21 de maio, quem andar pelo bairro entre as 15h e as 18h00 irá surpreender-se com os mini concertos que vão soar das Varandas do Bairro com três projetos diferentes – Ana Santos, fibrja e Raia de Tó Zé Bexiga.

Para encerrar esta dança de programação, deixamos o espetáculo «APROMETIDO», com sessões às 10h e 22h, nos 26 e 27 de maio, no Pátio dos Antigos Celeiros da EPAC na Rua do Eborim.

Venham, participem, juntem-se, aprendam e dancem com estas nossas propostas tão diversas como o nosso Bairro Celeiros.

De que forma a “espessura temporal” da cidade envolve quem lá vive? Como é vivido o espaço público por transeuntes e residentes? Que sons acompanham uma caminhada eborense? Como se movem os corpos consoante a altura do ano? O que se quer para o bairro em que se habita?

Depois da 1ª edição do projeto Bairro Celeiros, em 2022, que fortaleceu a nossa ligação a este bairro que habitamos todos os dias, este ano lançamos o convite ao Colectivo Til para o trabalho de investigação «Passo a passo, a caminhar pelo Bairro Celeiros».

Esta proposta quer “performar” o bairro, através de registros de experiências vividas e da sua análise, propor um novo olhar sobre o lugar, observar como os corpos de hoje habitam esta zona da cidade e desafiá-los a experimentar novas formas de estar, povoar a rua e refletir sobre o espaço público e como influencia as vidas, dando ao público o papel de ator-caminhante, questionando o modelo de cidade no século XXI.

Em 2022, começámos por mapear o “bairro” onde se localiza a sede da PédeXumbo. Demos-lhe um nome, que deriva do local que habitamos – os Antigos Celeiros da Epac – e estendemo-lo do Rossio de São Brás ao Largo da Misericórdia, separados pela muralha quinhentista, do Largo da Porta de Moura ao Largo de São Vicente. Com a vontade de criar um bairro como um todo participativo e interativo, num espaço geográfico que já nos é tão familiar, fomos conhecer melhor os espaços, os vizinhos, as ruas e convidamos todos e todas para o programa cultural que aconteceu nas ruas e lugares do bairro, com oficinas de saber fazer, dança, música, cante, instalações artísticas, performance, cinema, mini concertos em varandas. Pela ideia de transformar o Bairro Celeiros num palco cultural aglutinante, a proposta foi o usufruto livre de cultura, da criação artística participada e do pensamento crítico sobre os espaços que habitamos, sobre como queremos usufruir dos mesmos, potenciando um diálogo cruzado com moradores, transeuntes, comerciantes, agentes culturais. Um bairro de portas abertas a dinâmicas de cultura participativa, um projeto aberto a tod@s.

Em 2023, o convite estende-se a um novo olhar sobre o bairro, o olhar do Tenório e do João Gonçalo Lopes do Coletivo Til!  O projecto «Passo a passo, a caminhar pelo Bairro Celeiros» do Colectivo Til, é uma investigação que explora os temas das comunidades de proximidade e vizinhança e do espaço público enquanto palco de discussão, partilha e co-criação diárias. Entre caminhadas, conversas com os vizinhos, a observação dos edifícios e das dinâmicas dos espaços deste lugar da cidade de Évora, os Til partem da escuta das histórias e vivências de quem habita o lugar para propôr aos moradores desafios que promovam a convivência, o espirito crítico e criativo, e a acção conjunta sobre os espaços partlhados do bairro.

 

«Passo a passo, a caminhar pelo Bairro Celeiros», um trabalho de investigação do Colectivo Til
 

Os Til têm estado no Bairro Celeiros a pensar sobre este lugar! Procurando ouvir o maior número de pessoas que habita este bairro, tais como grupos organizados, moradores, vizinhos culturais e comerciantes, na recolha de saberes, costumes, memórias e perguntando sempre qual o papel da dança nas suas vidas, aproximando os Celeiros de quem lhes está mais próximo e vice-versa. Durante este período de investigação, propõem ainda uma caminhada tocada com a Orquestra do Bairro, um atelier “O bairro vivido pelas crianças”, ou a distribuição de Bonecos Pés de Xumbo que dançam e tocam por todo o bairro. Um desafio que convida também a entrar nos Antigos Celeiros da Epac para conhecer o “Pátio Celeiros” e as associações e gentes que nele habitam. 

Mas é no futuro deste lugar que se foca toda esta atividade, este trabalho de observação e registo irá resultar numa base de trabalho (gráfica e escrita) desenvolvida pelo Colectivo Til com diretrizes para pensar o seu futuro, dando os seus contributos para a nossa/vossa tarefa diária de fazer este bairro.

O Bairro Celeiros é lindo e é de tod@s., por isso, fica a proposta para que conheçam melhor este projeto em pedexumbo.com/bairro-celeiros e para que o acompanhem e participem nele de forma ativa!

PROGRAMA

junho 2022

Estreia da ORQUESTRA DO BAIRRO – 19h30
19 de junho (NOVA DATA) | Largo de São Vicente

maio 2022

CICLO DE PROGRAMAÇÃO
«Aprometemos atividades no Bairro»

ENTRADA LIVRE
para todas as atividades

OFICINA FLORES DE PAPEL – 18h às 20h
2 e 3 de maio | Largo Álvaro Velho
4 e 5 de maio | Rua Miguel Bombarda
6 de maio | Largo da Misericórdia

APROMETEMOS DANÇA – 20h às 21h
Oficina de danças tradicionais com Ana Silvestre
2 de maio | Largo Álvaro Velho
6 de maio | Largo da Misericórdia

CINEMA PARA TODO@S – 22h
Filme “DA TERRA AO CÉU”
3 de maio | Rua Miguel Bombarda
Filme “ARRITMIA”
5 de maio | Rua Miguel Bombarda

APROMETEMOS CANTAR – 19h às 20h
Oficina de Cante no Bairro com Mara
4 de maio | Rua Miguel Bombarda
11 de maio | Travessa da Caraça

BAILA-SE NO BAIRRO – 17h às 00h
Oficina de Forró e Baile com Dj Set com Espaço Baião
7 de maio | Sala Espaço Celeiros | Antigos Celeiros da EPAC, Rua do Eborim

«@ MENIN@ DANÇA?»
Instalação para Dançar
9 de maio | inauguração às 20h | Largo da Misericórdia
De 9 a 23 de maio

«À MESA É QUE A GENTE SE ENTENDE» 
Conversa sobre a candidatura de Évora a Capital Europeia de Cultura 2027
11 de maio | Largo da Misericórdia

ORQUESTRA DO BAIRRO – 11h (CANCELADO)
21 de maio | Largo de São Vicente

MINI-CONCERTOS NAS VARANDAS DO BAIRRO – 18h às 20h
Ana Santos | fibrja | Raia de Tó Zé Bexiga
21 de maio | varandas do Bairro

ESPETÁCULO «APROMETIDO» – 10h e 22h
26 e 27 de maio | Pátio dos Antigos Celeiros da EPAC, Rua do Eborim

Todas as atividades são de entrada livre e gratuita.

INFORMAÇÕES pedexumbogeral@pedexumbo.com | 266 732 504

*

BAIRRO CELEIROS

Ciclo de Programação «Aprometemos atividades no Bairro»

OFICINA FLORES DE PAPEL

Vamos fazer Flores de Papel! Fazer Flores de Papel é uma prática colectiva que a PédeXumbo tem vindo a promover no âmbito da investigação que desenvolve sobre Mastros Tradicionais de Odemira. Esta oficina vai ensinar a técnica tradicional de dobragem de papel a miúdos e graúdos, que poderão contribuir para a construção da instalação «@ menin@ dança?», com a colocação das flores neste Mastro que será criado para Dançar.

APROMETEMOS DANÇA  – 
Oficina de danças tradicionais com Ana Silvestre

As Danças Tradicionais são um convite ao movimento em grupo. As danças de roda, em quadrilhas, a pares e em linha são a expressão viva de um povo e de uma cultura. A nossa viagem começa com modas alentejanas e de seguida partimos para outras paragens. Desde a Bourreé ao Pingacho, e da Rumelaj aos Funanás, a viagem acontece. O único requisito é gostar de bailar!

Ana Sivestre é licenciada em Psicologia e Pós-Graduada pela FMH em Dança em Contextos Educativos. Professora de Danças do Mundo com vasta experiência no trabalho de movimento com diferentes faixas etárias, desde o pré-escolar ao trabalho de dança inclusiva com instituições IPSS. Colabora com a Associação Pédexumbo desde 2006, como monitora de Danças Tradicionais do Mundo, como dinamizadora de oficinas e formação de formadores na área da Danças Tradicionais. Co-criadora em Projetos como o Baile das Histórias (uma co-produção Casa das Histórias Paula Rego e Associação Pédexumbo); Bail`A Rir; Era Uma Tela em Branco e Mandadora de baile no grupo folk Aqui Há Baile. Integra o elenco da ACCA (Companhia Clara Andermatt) no espetáculo Fica no Singelo como formadora e Mandadora de Danças Tradicionais Portuguesas. Atualmente desenvolve trabalho como Artista MUSE no projeto Europeu da Fundação Yehudi Menuhin Portugal, com a atividade artística de Dança e Movimento em escolas públicas inseridas em contextos vulneráveis e na presença de culturas minoritárias.

CINEMA PARA TOD@S – 22h
3 de maio | Filme “DA TERRA AO CÉU” | Rua Miguel Bombarda
5 de maio | Filme “ARRITMIA” | Rua Miguel Bombarda

Entre o mar e a serra, do interior ao litoral, o território de Odemira é atravessado uma e outra vez em busca de quem saiba o que é fazer um Mastro. Conceitos como fé, sagrado, ritual, promessa, tradição ou celebração vão-se cruzando nas memórias de cada um.
«DA TERRA AO CÉU» (2019) reúne assim relatos pessoais que no seu conjunto descodificam ações e práticas de outrora, que hoje encontram novas expressões e contextos.
Na vontade de se “chegar mais alto”, o Mastro continua a unir comunidades.

Imagem Pedro Grenha Som Rui Cacilhas Edição Pedro Grenha Montagem Pedro Grenha * Rui Cacilhas Investigação Leonor Carpinteiro * Marta Guerreiro * Pedro Grenha * Rui Cacilhas Produção Executiva Leonor Carpinteiro * Marta Guerreiro Pós-Produção Áudio Carlos Olivença Pós-Produção Vídeo Rui Cacilhas Tradução e Legendagem Ana Santos * Filipe Fernandes Uma Produção PédeXumbo e Admira Em Parceria com Cal – Cooperativa Artística do Alentejo Com o Apoio de República Portuguesa – Cultura /Direção Geral das Artes e Câmara Municipal de Odemira e Direção Regional da Cultura do Alentejo.

documentário | 54 min | Digital | DVD | Portugal | 2019

“ARRITMIA” (2007) é um filme de Tiago Pereira com a produção da PédeXumbo e é composto por três partes: um filme de autor que nos dá uma viagem musical da história do Andanças e seus participantes através da desconstrução do ritmo; um pequeno filme que ensina várias danças; e um filme de animação sobre dança feito pelas crianças nas escolas do ensino básico. Nesta sessão de cinema vamos projectar o filme de autor.

Um filme PédeXumbo | Realização Tiago Pereira | Co-produção Bazar do Vídeo

documentário | 44 min | Digital| DVD | Portugal | 2007

APROMETEMOS CANTAR – 
Oficina de Cante no Bairro com Mara

Cante no Bairro é um convite, para todas as idades, para vir cantar música alentejana. Mara será a anfitriã deste encontro e deste espaço de partilha através da voz. Com vagar, e para todas as vozes, celebramos nas ruas o património imaterial do Alentejo.

MARA é uma cantora portuguesa de voz e presença inesquecíveis. A sua voz profunda, fresca e doce; a mistura das emoções do fado com a raíz do cante alentejano, o jazz, o folk, a bossa-nova brasileira; a sua entrega despojada, forte, carismática e envolvente; fazem de MARA uma cantora do mundo contemporâneo. A sua música encurta as distâncias entre o tempo e as fronteiras e aproxima e renova o sentido das histórias de vida. A abordagem da raíz do sentimento e profundamente emocional, a voz comovente e prodigiosa, a presença única e avassaladora, fundem- se e dão por nome MARA.

BAILA-SE NO BAIRRO –
Oficina de Forró e Baile com Dj Set com Espaço Baião

Em 2022, o Espaço Baião traz o Forró ao Espaço Celeiros, até Dezembro. É um sábado por mês!  A sessão de maio integra a programação do Bairro Celeiros e será de entrada livre para tod@ @s interessad@s!

O Workshop acontece das 17h00 às 18h30 e o baile começa às 20h00, com Dj Set! Os workshops são abertos a tod@s @s que já tiveram contacto com o Forró e para @s que têm curiosidade e querem experimentar este ritmo pela primeira vez. Fica o convite para partilharem um pouco da cultura brasileira através da música e da dança.

«@ MENIN@ DANÇA?»
Instalação para Dançar
9 de maio | inauguração às 20h | Largo da Misericórdia
De 9 a 23 de maio

«@ menin@ dança?» é uma instalação artística inspirada nos mastros tradicionais de promessa do concelho de Odmeira e nos bailes tradicionais, que convida quem passa a experiênciar a essência de dançar em colectivo. O baile, como momento de aprendizagem e partilha, é adaptado e reinventado ao contexto público no formato interactivo, desafiando tod@s a aprender e a partilhar uma dança com @ outr@.

Uma instalação Artística PédeXumbo  | Direção Artística: Leonor Carpinteiro, Marta Guerreiro e Márcio | Design: Leonor Carpinteiro | Concepção e construção: Hélder Cavaca

 

«À MESA É QUE A GENTE SE ENTENDE»
Conversa sobre a candidatura de Évora a Capital Europeia de Cultura 2027
11 de maio | Largo da Misericórdia

Em Évora, e no Alentejo, gostamos de falar à volta de uma mesa. A convite da PédeXumbo, a Equipa de Missão Évora 2027, que tem trabalhado na candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura, estará à mesa para conversar sobre este projeto que tem o potencial de transformar a cidade, e as nossas vidas.
Em “À Mesa é que a Gente se Entende” com a PédeXumbo, a Equipa de Missão leva o talego e muita vontade de escutar e de falar sobre o maior evento cultural da Europa que queremos trazer para Évora. Sem rodeios, lidando até com as perguntas mais inconvenientes que só podem ser feitas à volta de uma mesa. Comemos e bebemos, partilhamos. Conversamos?

fotografia ©Henrique Oliveira/Divisão de Comunicação Câmara Municipal de Évora

ORQUESTRA DO BAIRRO 
19 de junho | Largo da Igreja São Vicente | 19h30

“Ó ló ai larilolela, Ó ló ai lari loló”,  canta o vizinho à janela quando quer montar o bailarico. E como neste bairro tudo canta, toca, dança…num instante juntam-se mais cinco. 

Abrem-se as portas e as janelas, enchem-se as ruas e o largo, todos participam nesta orquestra feita de sons, palavras, gestos e passos. A esta que é de todos, chamam-lhe Orquestra do Bairro.  Nesta orquestra feita por músicos de cá e de lá, todos se encontram nesta cidade para juntos criarem uma sonoridade para um novo baile, cruzando modas alentejanas, viras ou chulas com as danças tradicionais europeias e outras formas de expressão em movimento. A orquestra vai afinando, o convite está feito. Venham ter connosco ao largo do bairro!

“Ó ló ai larilolela, Ó ló ai lari loló”!

Ficha técnica:
Afonso Nascimento: voz, percussões e outros instrumentos
José Bonifácio: voz, acordeão e outros instrumentos
Mariana Correia: voz, violoncelo, adufe e outros instrumentos
Patrícia Camelo: voz, clarinete, gaita-de-foles e outros instrumentos
Ricardo Falcão: voz, percussões, objetos variados e outros instrumentos
Sérgio Galante: voz, guitarra, cavaquinho, banjo, campaniça e outros instrumentos

Afonso Nascimento, natural de Évora, jovem musico, compositor e produtor musical. 8º Grau do conservatório em Guitarra Clássica em Conservatório regional de Évora. Curso Nível 5 em Produção e Criação Musical, ETIC – Escola Tecnológica de Inovação e Criação. Curso de Harmonia e Composição Jazz, por Pedro Madaleno. Licenciado em Popular Music Production, Southampton Solent University. Stage Manager em Festival Musicas Do Mundo Sines.Presidente da associação Cultural PIM TAÍ. Director artístico Dos Projectos: Alentejo Musical, Madraça, Acid Berry & The Cork Heads, Suber. Musico em inúmeros Projectos / Performances Multi disciplinares. Técnico de som em estúdio e ao vivo (Espaço do Tempo, Festival MIL- LISBON INTERNATIONAL MUSIC NETWORK, Teatro do bairro, Oficinas do Convento, Festival Silencio, Fnac..).

Mariana Correia, artista portimonense, expressa-se através das artes performáticas, com ênfase na música (voz e violoncelo), no teatro e na dança. Formada em Musicologia, mais tarde frequenta o curso de Voz na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal). Atualmente integra diferentes projetos, nomeadamente o coletivo InsanaCena, o elenco do espetáculo “Carta” de Mónica Calle, o duo “O lado de dentro” e o “Um, dois, trio” – novo baile para todos.

Patrícia Camelo, Clarinetista natural da Figueira da Foz, membro fundador dos grupos SevenDixie, Quarteto de Clarinetes Ma Non Troppo, Roda de Choro de Évora, Meraki WorldMusic, é executante de Clarinete Baixo na Orquestra Marquês de Pombal, Orquestra de Sopros do Algarve e Orquestra Sinfónica do Algarve. Na Orquestra do Bairro, expressa-se fundamentalmente através de instrumentos de sopro e voz.

Ricardo Falcão é artista plástico, músico, ator, formador, eterno aprendiz. Divide a sua vida entre a criação e o ensino artístico numa profunda convicção da importância que a arte, no seu sentido multidisciplinar, desempenha na vida das pessoas e na construção de uma sociedade mais consciente, equilibrada, justa e harmoniosa. Como músico, “tocador de objectos”, fundou e participou em diversos projetos musicais, alguns dos quais de criação comunitária. Entre outros – No Mazurka Band, Trabucos, Mistério das Vozes Vulgares, Cornes, Razzmatazz, Contraventos, Gigabombos do Imaginário, Cajabucalhos, Baile’i e OpÁ!.

Sérgio Galante, músico, compositor, arranjador, professor, integra os projetos SevenDixie (jazz tradicional), Meraki (músicas do mundo), ”Um, dois, trio” – novo baile para todos e Sarja (jazz | rock). A sua formação principal reside na guitarra, passando pela Escola de Jazz Luís Villas Boas (Hot Club Portugal) e complementada no curso de Música da Universidade de Évora no ramo de jazz.

José Bonifácio, natural de Torres Novas é um Jovem músico, compositor, designer e produtor de eventos. Concluiu o 8º Grau de Canto Lírico na AMDF e o 6º grau em Acordeão no Conservatório de Música de Óbidos, também obteve experiência na área das artes visuais, nomeadamente o desenho e a pintura e também no teatro, enquanto frequentava o ensino secundário. É licenciado em Design de Ambientes pela ESAD nas Caldas da Rainha e actualmente encontra-se a estudar canto lírico na Universidade de Évora. Já realizou diversas masterclasses com Sara Braga Simões, Barbara Kits e Jorge Balça. Presidente da Histérico Associação de Artes, tem vindo a colaborar com projetos camarários, como locutor de rádio e também em diversas actividades de intercâmbio juvenil, nomeadamente nos Erasmus +, estando em países como a Lituânia, Croácia e Polónia. Em Portugal também realizou dois projetos nesse âmbito e foi um dos formadores que facilitou diversos workshops artísticos.

MINI-CONCERTOS NAS VARANDAS DO BAIRRO 

Ana Santos é música e compositora. Vive na aldeia, no sul.
Na mochila traz o seu violino, trespassador de fronteiras e de imaginários de mil partes do mundo.

Ana Santos é compositora e instrumentista. Vive na aldeia, no sul. Estudou Arqueologia na Universidade de Évora, mas foi na área de Musicologia que se licenciou e é Mestre em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. Atualmente dedica-se ao estudo da música árabe, tendo como mentores os violinistas Naseem Dakwar e Layth Sidiq. Dos seus projectos destacam-se diversas parcerias como Histórias da Mulher que Lia (com Cristina Taquelim), Elemento Árabe, RAIA e Ana Santos e Celina da Piedade e Almofariz. Tem colaborado com orquestras, espectáculos de teatro e dança, contadores de histórias, Grupos Corais Alentejanos, colectivos de Forró e diversos nomes como Couple Coffee, Dino d’Santiago, Rodrigo Leão, Sam the Kid, Sherine Tohamy, Uxía, Xosé Lois Romero, entre outros. Contribui assiduamente com artigos para a Agenda Cultural de Mértola e outras publicações periódicas. É responsável pelo podcast “Registos do Tempo” e colabora como compositora/sonoplasta para o programa radiofónico “Terra que Conta”.

fotografia ©Rita Carmo

fibrja procura criar uma banda sonora para o universo fantasioso pós-apocalíptico que habita, misturando influências de música ambiente, orquestral, polifónica, electrónica, pop, e folk.
Este é o alter ego de Filipa Branco Jaques, uma artista multidisciplinar eborense cujo percurso engloba música, desenho, animação, e performance.
Para este mini-concerto, fibrja oferece uma sessão experimental com base na exploração improvisada de novos ambientes por descobrir dentro do seu território imaginário.

Filipa Branco Jaques é uma artista multidisciplinar eborense cujo percurso engloba música, desenho, animação, e performance. Licenciada em Artes Plásticas-Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É autora do álbum “âmago”, entre outros, do seu projecto fibrja. Explora técnicas de impressão com bordado e conta com uma primeira colecção “em dias de chuva não morrem as flores”. Já colaborou com instituições e organizações, como a Pointlist, a galeria Sismógrafo, a Associação PédeXumbo e a Fundação Eugénio de Almeida.

Raia é linha-fronteira, linha-caminho, expressão idiomática e forma verbal. Raia é peixe. O peixe-viola é uma raia. Raia é o projeto-síntese de António Bexiga que percorre as sonoridades da viola campaniça*, nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea, em diálogo direto ou diferido com outras formas de arte, visuais ou de performance. Raia é um projeto idiomático, de significado, expressão, erro e coração Raia é um projeto-verbo. Do verbo raiar Raia é um projeto-peixe, de 10 cordas que navega o fundo do mar e as margens do rio. Raia é um papagaio de papel. O planeta Campaniça tem a forma de um oito deitado, e um pescoço comprido. Uma viagem sonora pelas latitudes da viola campaniça, entre a tradição e a experimentação, com demora obrigatória nas linhas de fronteira da música, do instrumento e da pele.

António Bexiga [Tó-Zé Bexiga] nasceu em Évora em 1976. Estudou piano e guitarra clássica, mais tarde guitarra jazz. Passou por vários projectos desde o rock à música experimental, fusão e música improvisada. Descobriu depois a música de raiz e o prazer de a virar do avesso. Há vários anos que se dedica à exploração de repertórios tradicionais e de um instrumento em particular: a viola campaniça, que tem colocado em diferentes contextos musicais, desde a música popular ao rock ou à música experimental e paisagem sonora. Tem vários trabalhos em cinema, teatro, dança contemporânea e teatro de marionetas. Faz oficinas regulares de guitarra, viola campaniça, exploração sonora e criatividade musical. Foi membro ativo de projectos como Uxu Kalhus e No Mazurka Band; fundador de Há lobos sem ser na serra, Bicho do Mato, entre outros. Recentemente, gravou com Kepa Junkera para a Ath Thurda, Celina da Piedade, António Caixeiro, Cantadores de Paris, O Gajo, Omiri e Orfeão Sónico de Um Corpo Estranho e Satúrnia. É membro fundador da Boa Companhia – teatro para todos. Participa em todos os espetáculos como músico e/ou ator. É membro do grupo Lusitanian Ghosts desde 2021. Fundou o projeto RAIA:Planeta Campaniça, solo mas frequentemente em diálogo com outras artes.

Website: ABOUT | Meusite raiaplanetacampanica.wixsite.com
Spotify – RAIA
Facebook: RAIA 
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ESPETÁCULO «APROMETIDO» – 

“Já nasceu o dia. É um bom momento para olhar o céu…a brisa vem quente, mas o ar está limpo. Conseguimos vê-lo e queremos lá chegar, queremos algo de bem. Aprometido ficou o Mastro por querermos voltar a estar juntos. É tempo de fazer os bolos, florir as suas saias, espalhar os verdes para o cheiro chegar mais alto. E quando nascer de novo o dia, seremos o corpo que bailou a voltar à vida.”

«Aprometido» é uma criação da PédeXumbo com Joana Ricardo, Márcio Pereira e Marta Guerreiro. Com foco nos Mastros de Promessa, esta criação dá continuidade à investigação desenvolvida pela PédeXumbo, desde 2017, no concelho de Odemira, com os projetos A Ciência de Um Baile de Mastro e Da Terra ao Céu. Este espetáculo explora as várias fases de vida de um Mastro de Promessa, desde o momento em que se expressam as promessas, passando pela construção e pelo empinar até ao seu derrubar – que corresponde ao momento final deste ritual -, traçando um caminho de vivências e memórias através de imagens, cheiros, cores, sabores, sons e movimentos. Com referência ao universo da dança contemporânea, da dança tradicional – integrando o baile de roda e o baile mandado – e das modas do cancioneiro tradicional alentejano. «Aprometido» é um espetáculo de música e dança que convida ainda o público a participar como parte integrante desta festa em torno do Mastro de Promessa.

Joana Ricardo nasceu em Évora, é licenciada em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Conjuga o trabalho em produção e comunicação com a música e a performance. Destaca-se o trabalho como Produtora Executiva no Festival Andanças da Associação Pédexumbo (2017/18), associação onde trabalha atualmente. Apaixonada pela música de raiz tradicional, integra o grupo Zanguizarra como vocalista, em 2013. Após a Pós-graduação em Artes Performativas na ESTC, forma e integra o Coletivo Câmara, do qual se destacam as performances A Câmara Ama-te (2017), vencedora do concurso Novos Criadores’17 World Academy, e EM LINHA – Uma Peça Para Matadouros (2019). Foi aluna de Voz na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas – Hot Clube Portugal e como cantora tem o projeto O Lado de Dentro.

Márcio Pereira é licenciado em Teatro pela Universidade de Évora. Frequentou o mestrado em Arte do Actor na mesma Universidade em 2010, ano em que colabora com a mesma instituição enquanto Monitor das cadeiras Corpo e Movimento Cénico e Treino Corporal do Actor da licenciatura em Teatro. Em 2011 inicia o estágio profissional de criação e produção com a Colecção B, associação cultural integrando posteriormente a equipa permanente da mesma entidade. Enquanto criador tem desenvolvido projectos artísticos próprios e/ou em parceria no âmbito de festivais, programação de espaços culturais, entre outros. Ao longos dos últimos anos tem colaborado com a Associação Pédexumbo em actividades de enriquecimento curricular em várias escolas do município de Évora. Em 2018 faz produção para o Festival Andanças e integra a equipa permanente da Associação PédeXumbo, enquanto produtor, em 2020.

Marta Guerreiro nasceu em Setúbal de pais com naturalidade nos concelhos de Almodôvar e Castro Verde e cresce numa aldeia perto de Palmela. Aos 19 anos muda-se para o Alentejo, território que não imaginava que um dia poderia ser a sua casa, e agora já não sabe como será viver fora desta imensa planície. Licenciou-se em Animação Sociocultural, vertente de Património Imaterial, onde desenvolveu competências sobre investigação e salvaguarda de tradições culturais e neste percurso descobre as danças tradicionais e a PédeXumbo, dando assim continuidade à sua formação na dança. Ao recomeçar a dançar não consegue parar de o fazer e hoje acredita que esta é, para si, uma das formas mais sinceras e completas de comunicar. A dança tradicional liga-a ao trabalho desenvolvido pela PédeXumbo, onde desenvolve o seu projeto de final de curso com o tema “Bailes Cantados” e a partir desse momento o envolvimento nos projetos da associação intensifica-se. Atualmente coordena a PédeXumbo onde desenvolve projetos ligados à dança e música tradicional.

Um Projeto PédeXumbo | Investigação «Passo a passo, a caminhar pela Bairro Celeiros» Colectivo Til | Estrutura Financiada por DGArtes, República Portuguesa – Cultura |  Apoio Câmara Municipal de Évora, União das Freguesias de Évora (Centro Histórico de Évora) | Parceiros de Bairro Antípoda, a Bruxa Teatro, Grupo Cantares de Évora | Parceiro de Comunicação DianaFM | Imagem Cristina Viana | Vídeo Carolina Lecoq | Fotografia Fu Qiang

 Fotografia Fu Qiang

Video Carolina Lecoq

Mini-concertos nas varandas com Ana Santos, Fibrja e Tó Zé Bexiga, para ouvir aqui:

PROGRAMA DIANAFM | Bairro Celeiros: Mini-concertos nas Varandas do Bairro | com Luis Matias

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