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OFICINAS DESDOBRA-TE

Associação PédeXumbo (Atualizado em: 4 Outubro, 2024 )

OFICINAS DE DANÇA

Fandango com Flávio Bolieiro

Quer seja na lezíria quer seja na charneca, o fandango é o rei da dança no Ribatejo. Trata-se de uma dança de despique e de desafio de raiz tradicional que o homem/mulher leva a cena, ostentando toda a sua virilidade e capacidades individuais. Consta que no século XVIII, o fandango era dançado por homem e mulher em pé de igualdade. No entanto o facto de ele ter sido adotado pelos convivas das tabernas, que o dançavam sobre as mesas ao som do harmónio e ao toque dos ‘copos’, é interpretado como um dos motivos que conduziu à masculinizarão da dança.
Com esta oficina conhecem-se ainda formas de estar e de fazer de um país que de pequeno tem muito pouco. É sem dúvida uma oficina de cabeça erguida, corpo firme e pernas leves, que leva à dança, ao divertimento e ao sorriso.

Flávio Bolieiro
Nasceu a 29 de novembro de 1993. Entrou no mundo da dança aos 8 anos no Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos e no mundo da música aos 12 anos na Sociedade Filarmónica Cartaxense. Em 2008 ingressou no Conservatório de Música de Santarém no Curso Supletivo de Acordeão com o Professor Vítor Mira, e no ano letivo de 2015/2016 termina o mesmo com média de 17 valores. No mesmo ano, além de já estar a dançar, começa a tocar no Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos e permanece durante 22 anos ininterruptos, passando por diversos cargos como Direção, Recolhas Etnográficas, Ensaios entre muitos outros. Em Maio de 2016 participa no 21° TROFÉU NACIONAL / 2° CONCURSO INTERNACIONAL DE ACORDEÃO “Alcobaça 2016”, obtendo o 3° lugar na Categoria “Prémio Vitorino Matono”. Em Junho do mesmo ano, participa no 1° CONCURSO DE ACORDEÃO E GUITARRA PORTUGUESA DE SANTARÉM, onde obteve o 3° lugar na Categoria Sénior Concerto. Coreografou a dança tradicional portuguesa ”Fandango”, e ensaiou a mesma com 8 alunos da Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional em conjunto com os Professores de Dança, José Luís Vieira e Suzana Nunes para participar num dos mais conceituados concursos de Dança Mundial TANZOLYMP – XVII INTERNATIONAL DANCE FESTIVAL, onde obtiveram a Medalha de Prata – 2° lugar. Realizou uma Oficina de Fandango do Ribatejo no Entrudancas 2020. Numa parceria com a Professora Suzana Nunes e o Estúdio de Dança de Carnaxide, coreografou e musicou diversas danças tradicionais portuguesas, obtendo o 1° Prémio no ALL DANCE PORTUGAL 2022, na categoria de Danças Étnicas – Nazaré, o 1° Prémio no ALL DANCE PORTUGAL 2023, na categoria de Danças Étnicas – Ribatejo, o 1° Prémio no ALL DANCE PORTUGAL 2024 e ALL DANCE EUROPE, na categoria Danças Étnicas – Algarve. Integra sete projetos artísticos, como Membro Fundador, Compositor, Bailarino e Ator. Para além disso, já fez parte de 8 ranchos folclóricos como acordeonista e bailador. Atualmente, é Acordeonista no Rancho Folclórico de Viegas, realiza workshops de Acordeão e Danças Tradicionais Portuguesas (foco no Fandango do Ribatejo) e leciona na Escola das Artes do Alentejo Litoral onde assume os cargos de Professor de Acordeão e Direção Pedagógica.

“As correntes que nos fazem dançar” com Catarina Ascensão

O tempo. O espaço. Cada passo. O corpo. Os corpos. A intensidade. A dinâmica. O Silêncio. É sem fim, e é apenas o início.
Deixar surgir, estando atento ao que já lá está, na dança de cada um e na sua própria dança. Permitir a fluidez na dança, como a corrente de uma ribeira que nunca pára.

Catarina Ascensão
É mãe, bailarina, facilitadora, doula. Organiza eventos e gere um centro de retiros. Licenciada em Dança Contemporânea e Coreografia, durante 10 anos foi professora residente, bailarina e coreógrafa em várias escolas e companhias de teatro/dança, em Portugal. Juntamente com o seu percurso artístico, desenvolve um caminho paralelo pela saúde holística, a conexão entre o movimento, a consciência e o toque subtil. Descobriu a dança e a música tradicional ainda adolescente e tem sido um dos seus mundos de imersão até hoje. Co-criou Resitrad – Dionysos à Ciel Ouvert, colaborou com vários professores e músicos, participou e lecionou em vários eventos na Europa e na Ásia. O corpo, a sua expressão e a relação entre os seres, são o seu principal foco de investigação. Sente-se no seu lugar ao abrir espaço para que outros possam dançar e criar. Acredita profundamente num equilíbrio natural das coisas. Adora rir enquanto dança e observar a música das pessoas quando se movem juntas.

 www.catarinaascensao.com

“Dançar em Família” com Rita Roberto ◊

Atividade para Famílias

As descobertas que uma criança faz em família são fundamentais para estruturar a sua autonomia e amplificar nela o desejo de aprender e explorar mais. Nesta oficina encontramos novas linguagens e redescobrimos modos de partilha, tendo como base a expressão corporal e a relação afetiva. Conhecer o outro, crescer com ele, conhecer o seu corpo em ação, as suas ideias e emoções – e dançar com ele.

Rita Roberto
(1982) é Licenciada em Artes Plásticas / Pintura (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, 2006) e mestre em Dança (Solo/Dance/Authorship) (UdK – Universidade de Artes de Berlim, 2009). Entre 1999 e 2007 desenvolveu formação independente em dança contemporânea, passando pela escola de formação da Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), Centro em Movimento (Lisboa), Fórum Dança (Lisboa), Dock 11 (Berlim) e Marameo (Berlim). Foi intérprete em produções da CDCE (2001-2007) e outros criadores independentes. Apresenta trabalho artístico desde 2004, em contexto expositivo, salas de espectáculo e publicações, a solo e com outros artistas. Desde 2008 desenvolve projetos educativos nas áreas de artes plásticas e performativas, em espaços culturais e em contexto escolar; entre 2012 e 2022 foi professora de Dança e Música no Externato Fernão Mendes Pinto, em Lisboa; em 2018/2019 integrou a equipa de formadores do Centro de Formação Artística do Teatro da Voz. Trabalha com a Companhia de Música Teatral desde 2018 (projetos GermInArte, Mil Pássaros, A Liberdade a Passar Por Aqui) como artista e formadora. É intérprete em Bonecos do Mercado, um espectáculo da companhia Alma d’Arame, com encenação de Ricardo Falcão. Trabalha com Pedro Ferreira no atelier Em Redor, dedicado à criação artística, investigação, formação, e à construção de instrumentos musicais (www.rumor.pt). Integra o corpo docente da Pós-Graduação Música na Infância: Intervenção e Investigação da NOVA-FCSH. É assistente convidada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, no Departamento de Artes.

“Vamos brincar aos músicos e aos bailarinos” com Natércia Lameiro

Este workshop é para todos os níveis e está aberto tanto a músicos como a bailarinos porque aqui seremos os dois, mas shhhhh é uma surpresa! Para isso só precisarás de:
– ouvidos muito curiosos e mente aberta
– um objeto sonoro (tudo o que produza som é válido! A tua criatividade é o limite! Desde umas chaves, uma guitarra, colheres, um jarro com arroz, saco de plástico)

Natércia Lameiro
Natércia Lameiro é uma multi-instrumentista, compositora e professora de dança que se tem dedicado a explorar o gigantesco universo da música e dança do mundo, criando assim o seu próprio estilo musical. Através do seu acordeão, guitarra, pandeiro, kalimba e voz, mistura influências do fado português, sonoridades brasileiras e turcas, até ao canto polifónico.
Tocou e ensinou em festivais como Andanças, Boombal, Bailando entre montañas, Tradidanças, Numinosum Folk e depois de Portugal actuou também em Espanha, Turquia e Polónia.

Danças do Alentejo, Margem Esquerda do Guadiana com Natércia Kuprian

 
Vamos dançar à moda dos lados de Serpa, Marguem Esquerda do Guadiana?
Com o pé enraizado no chão deixando entoar as vozes, um passo para lá e dois para cá, dá mais meia volta ao par!
Danço eu e tu também, ao som da memória dos nossos informadores privilegiados que são os autores  do repertório de modas bailadas do segundo caderno de Danças do Alentejo, projeto de recolha da Margem Esquerda do Guadiana da PédeXumbo em parceria com o Musibéria. 
Junte-se a nós nesta oficina onde a voz é corpo e movimento,  onde iremos saracotear os passos do Baixo Alentejo ao som oralidade das modas bailadas. 

Natércia Kuprian
natural do Funchal, é Mestre em Performance Artística/Dança, licenciada em Animação Sociocultural especialização em património e identidade, formada pelo Curso de Dança na Comunidade do Fórum Dança. 
Autora do projeto de arquivo de Danças do Alentejo, dedicado à Margem Esquerda do Guadiana, volume 2, produzido pela PédeXumbo em parceria com o Musibéria. Como professora de dança dinamizou oficinas de dança criativa para crianças, séniores e adultos com e sem experiência nas artes performativas. 
Ao longo da sua trajetória desempenhou diferentes funções como intérprete de dança contemporânea: 1 Apaixonado (2006), ENDLESS (2012), Madeira no Centro da Cor. O som. (2016), na qualidade de coreógrafa: SMS (2012), ARARUR (2013), em colaboração com Telmo Ferreira NÂO Me TOQUES (2016), O que me move (2017), GARANITO: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS (2017) e espetáculo SAFE de Henrique Amoedo com Telmo Ferreira, como intérprete – criadora SEMPRE de Ana Borges (2021), autora FRAGMENTOS DANÇADOS I e II (2021 e 2023/2024), dedicado à criação de objetos performativos no espaço público pela Corpo de Hoje – Associação Cultural (delegação Ilha da Madeira). 

Olha o Ladrãozinho  | Cara Linda da Estação  | Volta Atrás Meu Bem 

OFICINAS DE MÚSICA

Oficina de Percussão com Lisbloco ◊

Atividade para Famílias

Lisbloco é um bloco carnavalesco composto por músicos e dançarinos residentes em Lisboa, que adota uma temática sustentável de conscientização e educação cultural e ambiental. O projeto surgiu da vontade de recriar o autêntico Carnaval brasileiro na cidade de Lisboa. A sonoridade do grupo abrange diversos ritmos, como samba, marchinhas, samba-reggae, xote, frevo, entre outros. O repertório é escolhido com o objetivo de animar e criar um ambiente alegre e descontraído, trazendo clássicos do Carnaval brasileiro e releituras de temas de grandes nomes da Música Popular Brasileira.
Além de shows, apresentações e do desfile oficial no Carnaval, o Lisbloco promove oficinas, eventos e outras atividades para interagir com a sua comunidade e dar continuidade ao projeto inicial de informação, educação e conscientização, utilizando as ferramentas que o universo do Carnaval pode oferecer.

Diogo Presuntinho
Musico e professor. É um músico mineiro, com mais de 20 anos de experiência e realiza oficinas de percussão corporativa para várias empresas e grandes grupos. É professor de percussão e ministra oficinas e workshops de percussão em geral, incluindo 
Musicalização, tanto para grupos de terceira idade quanto para público infantil em aulas particulares ou em projetos sociais, ensinando percussão a partir do uso de objetos recicláveis.  Como mestre e instrutor, tem passagem como em vários blocos do carnaval de São Paulo, como por exemplo: Bangalafumenga, Confraria do Pasmado, Casa Comigo, Não Serve Mestre, Cerca Frango, 9 de Julho, Bateria de Rua, Bloco Sinfônico, Kiparada, Franciskishna, Tabuleiro, Pirata, Pyranha, entre outros. Presta consultoria para baterias de escola de samba, baterias universitárias e criação de blocos.  Como músico, já participou de grandes festivais, abrindo shows de artistas como Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Cheiro de Amor, Harmonia do Samba, Banda Eva, entre outros. Atualmente, vive em Portugal e ministra aulas de percussão para blocos de carnaval, aulas particulares e em grupos, além de tocar em vários projetos musicais

Julio Brechó 
Musico e Produtor. Nasceu no Rio de Janeiro e trabalha como músico, ator, produtor e técnico de som e iluminação, entre o Brasil, Holanda e Portugal. Estudou produção cultural e eventos na escola técnica Adolpho Bloch no Rio de Janeiro, trabalhando desde 2001 como produtor e técnico em eventos, espetáculos de teatro, de música, de dança, festivais de cinema, artes plásticas no Brasil e na Holanda, onde viveu durante 7 anos e realizou o primeiro festival de forró da Holanda em 2012. Trabalhou com: Escrachados de Teatro, Circo Voador, Pimpolhos da Grande Rio, Teatro Munganga, Holland Festival, Het Muziek Theater, Stadsschouwburg Amsterdam, Royal Theater Carré Amsterdam, Cia Debora Colker.  Em 2013 Julio retorna a viver no Brasil em 2014 volta a trabalhar com carnaval, como coordenador de produção na escola de samba Mirim Pimpolhos da Grande Rio até mudar-se para Lisboa,Portugal em 2017.  Em Lisboa logo passa a realizar eventos com base na Economia Colaborativa e grava o seu primeiro álbum solo intitulado Semente, financiado integralmente com o seu trabalho como artista de rua. Em 2019 inaugurou três outros projetos atuantes no espaço público de Lisboa, a Ocupação Cultural Palhaço Brasileiro, o Samba Colaborativo e o Viva o Samba na Praça. Há quatro anos trabalha como Produtor Técnico no maior festival de Forró da Europa, o Baião in Lisboa Festival.  Em 2020, realizou o projeto Lisboa Carnaval Verde 2020 que deu origem ao grupo carnavalesco Lisbloco além de Levar um carnaval aos moldes brasileiros para as ruas de Lisboa. Em seguida criou a escola de percussão da Batucada Brasileira onde forma percussionistas para integrar o Lisbloco. Atualmente é Diretor na Julio Brechó Produções e Presidente da Lisbloco Associação Cultural.

Instagram | Vídeos 

“Da Terra ao Cante” com Mara

É um convite para um encontro de vozes e corações, disponíveis para partir numa viagem de sons e sentidos através da voz. Quer cante ou não cante todos aqui podemos cantar. A criação espontânea de uma força e beleza de um coletivo que se encontrará entre o improviso da terra e o Cante de casa. Esta oficina destina-se a todas as vozes. 

Mara
Mara é uma cantora portuguesa de voz e presença profunda, com forte influência no  fado, no cante alentejano e na música tradicional. Todos os seus trabalhos são marcados pela sua entrega despojada, forte, carismática e envolvente. Já pisou inúmeros palcos do mundo e partilhou experiências e música com inúmeros artistas nacionais e internacionais. A par do seu percurso como cantora, estende as suas vivências como artista no trabalho a vozes com os diversos coros com que tem trabalhado. É cantora e é deste pressuposto que leva, quem tenha vontade de cantar em grupo, a sentir e a experienciar a força da voz coletiva e a beleza do encontro sonoro. 

“A Voz e o Corpo… um Só” com Mili Vizcaíno e Rui Filipe

A cantora Mili Vizcaíno, acompanhada pelo pianista Rui Filipe, faz uma ampla abordagem da voz através de elementos de diferentes culturas e disciplinas relacionadas com a técnica vocal, a unidade corpo-voz, e a comunicação, com especial ênfase no improviso. Neste workshop de duas horas, brincaremos com o corpo e com a voz, e brincando, brincando… aprenderemos técnicas de respiração, colocação e projeção da voz, treino auditivo interno/externo, qualidades vocais e entonação.

Público alvo: adultos desde os 12 anos de idade (não é preciso ser cantor)

* É preciso levar roupa confortável, água, papel, lápis e vontade de mexer-se e de cantar.

Mili Vizcaíno
Cantora, guitarrista, percussionista, compositora e investigadora. Ganhou prémios como INJUVE 2005, melhor intérprete e melhor album (Prémios sonora, 2013) ou melhor intérprete da Extremadura (2024). Gravou com La Barca, D’Alambre, Iberian Big Band e Mili Vizcaíno Quinteto, entre outros. Integrou a digressão mundial Papitour, de Miguel Bosé (2007-2010). Participou em festivais como o Woman (Cáceres), Latin Grammy (Las Vegas) ou Viña del Mar (Chile). Estudou História da Arte (Salamanca), é licenciada em Jazz (UÉvora), mestre em Jazz (ESML), diplomada em música carnática (Chennai), pós-graduada em educação musical para crianças (UNL) e está a terminar o doutoramento em Ecomusicologia Ibérica (UÉvora). Também é diplomada nos níveis I e II de Estill Voice Craft.

Rui Filipe
Pianista, compositor, produtor e arranjador. Estudou na Academia de Amadores de Música e no Instituto Gregoriano. Trabalhou em programas de televisão durante 12 anos. Desde os anos 90 tem sido músico e diretor musical de artistas como Dulce Pontes, com quem desenvolveu uma extensa discografia, compondo e produzindo para o mercado nacional e internacional. Representou Portugal por duas vezes como diretor musical no Festival Eurovisão da Canção. Foi membro fundador e produtor dos projectos Rosa Negra e Xaile, onde obteve distinções como o prémio Carlos Paredes ou o prémio BBC (Charlie Gillett). Nos últimos anos tem-se dedicado ao piano, juntamente com o seu trio Caixa de Pandora (com o qual já editou 4 álbuns) e com La Barca (já com 2 álbuns).

OFICINAS DE MANUALIDADES

Oficina “Caixinha de Danças” com Baileia ◊

Atividade para Famílias

Podemos ver o som? E desenhá-lo? Dançar o som? Podemos?
Pessoas de muitas idades são convidadas a desenhar a dança, dançar o desenho e ouvir o som do desenho daquelas danças. Nesta tríade, movimento – som – traço; gesto – ritmo – material e dança – música – desenho, a magia acontece: passamos o desenho dentro da caixinha de música e podemos ouvir o som do traço. Depois, podemos dançar aqueles sons e o jogo recomeça. É com o suporte de uma mágica caixinha de música, que brincamos com o movimento, o traço e os sons para compor músicas únicas e especiais.

Baileia
é uma associação cultural que investe no cruzamento entre práticas artísticas e educação no encontro com as infâncias e suas singularidades plurais. Criada em 2016, por Clara Bevilaqua y Gui Calegari, dedica-se a aprofundar a investigação na criação que acontece a partir do acompanhamento dos desejos, por vezes mais subtis, das pessoas em seus primeiros anos de vida. É a partir do olhar e inquietude desses artistas com formações transdisciplinares, que a tessitura dos encontros se dá. Dedicam-se a criar e desenvolver acontecimentos mediados pela arte num acesso horizontal, com convites que se estendem a pessoas de muitas idades, desafiando-as a serem co-criadoras da própria experiência. Difundir acontecimentos de proximidade que provoquem movimento de ligação entre o fazer-brincar e o saber-sentir. Contribuir para o desenvolvimento de linguagens artístico-pedagógicas empenhadas na construção de um pensamento respeitoso sobre a coexistência e partilha de mundo entre pessoas de muitas idades. Desenvolvem trabalhos de mediação e criação de oficinas em diversos serviços educativos do país, com destaque para: CCB, Museu da Música Portuguesa, IndieJr – Festival de Cinema, Rede de Bibliotecas Municipais, CCC Caldas da Rainha. São criadores dos espetáculos: “Conversas de Corpo” (2014), “JUNTO” – co-criação Coletivo Lagoa (2018), “Será Sereia?” (2021), “Rádio Corpo” – co-criação com c.e.m (2021-22), “10dobras” – (2022), “Radio Corpo Serralves em Festa” (2023), “in do ~ Histórias com o céu às costas” (2024).

Oficina “Desdobra-te, O Lado B” com equipa da Oficina de Tipografia Impressores de Memórias de Évora ◊

Atividade para Famílias
Inscrição obrigatória. Atividade com limite de participantes.

Observar e experimentar ludicamente as técnicas de produção tipográficas tradicionais (composição com tipos de letras de chumbo e madeira, impressão e acabamentos) e compreender a adaptação e valorização de um ofício obsoleto face ao avanço tecnológico e a informatização dos processos de produção (design gráfico e impressão offset e digital, mecanização de linhas de acabamentos e embalagem) tendo na internet a matriz de uma revolução e o veículo de comunicação mundial.
O Lado B do cartaz do Festival des-dobra-se numa fanzine, onde que, página a página, as famílias são convidadas a criar, imprimir e partilhar memórias, experiências, momentos do seu festival para mais tarde recordar.
Com o tipógrafo João Infante. Com Alexandra Charrua e Merciana Rita.

João Infante
Natural de Évora, onde nasceu em 1963. João começou a trabalhar aos 10 anos como mandarete e aprendiz na Tipografia Nova, situada na Rua Miguel Bombarda N.º33, fundada em 1932, por Manuel José dos Santos. Entre 2000 e 2022, três tipógrafos da casa criam a sociedade AJP Artes Gráficas Lda. e assumiram a gestão da oficina. João, um dos três, hoje reformado, soma 47 anos de experiência laboral. Foi na oficina onde aprendeu a ser homem e oficial impressor. A Oficina será sempre o seu espaço de memória e afectos. Porta por onde iremos passar no Roteiro Tipográfico Eborense.

José Marruz Rico
Natural do Redondo, onde nasceu em 1955. Marruz veio na infância viver com a família para o Largo do Chão das Covas em Évora. Foi na cidade que descobriu a tipografia. “Em miúdo ia muito à oficina de tipografia do jornal «Democracia do Sul», ali na Rua Valdevinos, N.º4, muitas vezes fechada pela PIDE. Era um jornal revolucionário” Começou a trabalhar na Imprensa Moderna, passou pela Tipografia Nova até instalar, por sua conta, uma gráfica no Redondo e mais tarde, no regresso a Évora, em 1985, fundar a Tipografia Lusitânia, na Rua Pedro Colaço N.º23, no Bairro dos Celeiros, que iremos visitar no Roteiro Tipográfico Eborense.

Alexandra Charrua
Licenciada em Design de Interiores-Artes Decorativas pela Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva; curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagista da Universidade de Évora e Inventário de Património Cultural Imaterial co-org. Direção-Geral do Património Cultural, através do Museu Nacional de Etnologia e Universidade Aberta. Bolseira da Fundação Oriente “Estuques Decorativos Portugueses no Oriente” Levantamento de Argamassas Decorativas no Património Imóvel de Macau, Taipa e Coloane e na Índia, em Goa e Diu; Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian com o tema “Estuques e Esgrafitos Exteriores do Alentejo” Levantamento de Argamassas Decorativas no Património Imóvel nos Distritos de Évora e de Portalegre.
Técnica superior do Município de Évora (2000- ) investigadora da Unidade Museológica de Metrologia (www2.cm-evora.pt/casadabalanca) e investigadora (2016- ) do projecto Diário Tipográfico Eborense e da colecção visitável de tipografia tradicional “Impressores de Memórias de Évora”.

Merciana Rita
Licenciada em Ensino Básico do 1.º Ciclo e mestre em Ciências da Educação na especialidade em Administração, Regulação e Políticas Educativas. Atualmente, é doutoranda em Ciências da Educação com tese aceite no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UÉ) e investigadora nas áreas da educação patrimonial em contexto da educação formal e da educação-não formal e do património cultural imaterial classificado pela UNESCO.
Técnica superior do Município de Évora (2019- ) coordenadora de projetos de valência educativa da coleção visitável de tipografia tradicional “Impressores de Memórias de Évora”.

Oficina Luminária em Papel com Anabela Calatróia ◊

Atividade para Famílias
Inscrição obrigatória. Atividade com limite de participantes.

Construir uma luminária de forma fácil com base em moldes e papel de diferentes tons e texturas para criar uma peça especial ou um ambiente temático.
Os materiais necessários para a construção serão disponibilizados permitindo que cada participante possa concretizar uma a duas peças que poderá levar.

Anabela Calatróia
Filha de pais emigrantes nascida em Paris, Anabela Calatroia vive em Évora desde os seus 15 anos e por cá tem desenvolvido a maioria da sua actividade profissional e artística. Trabalhou com diversas entidades públicas e privadas mantendo estreita relação com aquelas, cujas missões promovem e sensibilizam para as Artes e a Cultura, também numa vertente educativa. Como artista plástica é conhecida pelas Instalações/Intervenções de Rua, mas desenha e ilustra expondo sobretudo pintura, desde 1990, O seu amor pelo Papel como material cheio de potencialidades, fê-la descobrir o artesanato de cestaria em papel e tem marcado as suas oficinas nos últimos anos.

 

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