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«últimas vozes: danças vadias», uma criação coisasdocorpo foi o projeto selecionado para esta edição da Bolsa de Novas Criações da Pédexumbo

Associação PédeXumbo (Atualizado em: 16 Abril, 2025 )

«últimas vozes: danças vadias», uma criação coisasdocorpo, foi o projeto selecionado para esta edição da Bolsa de Novas Criações para Dançar da Pédexumbo! 

Em 2025 lançamos a 3ª edição da CALL «Criações para Dançar». Partindo do tema “Corpos Plurais”, que dá mote ao plano da PédeXumbo para este ano, refletimos sobre questões de oportunidade e dirigimos esta edição a criadores e intérpretes com mais de 45 anos (inclusive) para que apresentem novos projetos performativos, nas áreas da dança e/ou música, com o especial interesse para o conhecimento, valorização e devolução de estilos coreográficos tradicionais e, ao mesmo tempo, como incentivo a uma visão criativa e a uma atitude reflexiva sobre os mesmos nos corpos de hoje. Com esta edição queremos criar uma oportunidade para artistas que nem sempre se veem representados nestas chamadas abertas, que na sua maioria são dirigidas a criadores e intérpretes emergentes.

Recebemos 23 candidaturas, de entre as quais «últimas vozes: danças vadias», uma criação de coisasdocorpo, com Raquel Nobre na dança, Hugo Coelho na dramaturgia e Augosto Graça na música, foi a proposta selecionada para desenvolver uma nova criação para dançar!

A proposta tem como base a dança, a música e o registo documental, procurando olhar para a imagem da música antiga, contrapondo com o modo como as tradições (ou a sua imagem, muitas vezes em forma de museificação) são moldadas pelas influências sociais e culturais, mas também económicas e políticas. Pretende-se, assim, recuperar memorias, imagens (que se tem) da tradição, através da dança contemporânea e da musica, envolvimento as pessoas que habitam a cidade e a zona onde o projeto/ espetáculo irá decorrer.
A leitura será essa de absorver, ensinar e, simultaneamente, permitir distorcer. O processo iniciará no inicio de Abril (dado que os membros são todos de Évora), culminando em ensaios e residência
O resultado será a criação de um espetáculo e um video (para ser apresentado no espaço público), cujas imagens poderão ser apresentadas no espaço publico. Futuramente, as mesmas imagens farão parte de um video que conjuga o registo do processo, as imagens captadas e o espetáculo (numa lógica de making of). Durante o processo haverá, além das ações sugeridas no regulamento, pelo menos uma oficina temática aberta a público. Pretende-se, igualmente, envolver a comunidade (as gentes do bairro, que ali habitam e proliferam) algures no processo e, quiçá, no próprio espetáculo. O modo relacional com esta participação é deixada propositada em aberto para, primeiro, ser decidido durante o processo, depois, para ser afinado, também, com os propósitos do enquadramento da apresentação no dia 24 de Maio.

A residência de criação e a apresentação do projeto acontecerão no decorrer na semana de 12 a 23 de Maio, que culmina numa apresentação pública desta criação, no dia 24 de maio, no Bairro Celeiros, em Évora!

Fiquem atent@s às datas em pedexumbo.com/bairro-celeiros

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Raquel Nobre nasceu em Évora, em 1977.
Iniciou a sua formação artística em 1994 na Companhia de Dança Contemporânea de Évora, onde trabalhou como bailarina/interprete, professora de dança e coreógrafa com trabalhos a solo, em parceria com outros artistas e para os alunos da escola de formação da CDCE. Em 1998 ingressou na Escola Superior de Dança – Instituto Politécnico de Lisboa onde terminou a Licenciatura na área do Espetáculo e, mais tarde, o Mestrado em Ensino de Dança (2017/18). Atualmente é doutoranda do Curso de Doutoramento em Ciências da Educação na Universidade de Évora. Como experiência profissional, destaca a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo em Lisboa (onde estagiou), e a Companhia de Dança de Lisboa onde dançou com digressões em Portugal, Brasil e Cabo- Verde. Desde 2010 que leciona aulas de técnica de dança contemporânea e criação coreográfica no Conservatório Regional do Baixo Alentejo em Beja. Tem realizado colaborações artísticas com a Associação Formação Companhia de Triana e a Associação ExQuorum,
em Évora. Em 2023, ganhou o concurso “Festival Artes à Rua” organizado pela Câmara Municipal de Évora, com um projeto artístico DOIS SOLOS E UMA MALA, em cocriação com Pedro Carvalho. Tem vindo sempre a realizar várias formações complementares com base em novas técnicas de dança contemporânea,nomeadamente: em Londres, no Trinity Laban Summer Dance School (Hagit Yakira, entre outros); em Coimbra, no II Estágio – LABarts – Escola de Artes do Corpo; em Bruxelas, na P.A.R.T.S. Summer School (Laura Aris, Dominique Duszynski, entre outros), e no TicTac Art Centre (com David Zambrano). Atualmente é Doutoranda em Ciências da Educação na Universidade de Évora.

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Hugo Miguel Coelho dirige os projectos coisasdocorpo e é produtor na ExQuorum. É mestre em Encenação e Dramaturgia em Teatro, pela Universidade de Évora, onde concluiu a licenciatura em Estudos Teatrais e a pós-graduação em Criações Literárias Contemporâneas, onde esteve associado ao Centro de Estudos em Letras. Estudou (nas áreas da encenação e produção) no Institut del Teatre de Barcelona. Estagiou com Artistas Unidos, onde foi, também, editor da sua revista. Tem colaborado, como produtor/ animador/ mediador/ formador, com diversas entidades culturais e sociais (Cruz Vermelha Portuguesa, APPACDM, APCE, Cáritas, Fundação Eugénio de Almeida, Municipios, Programa Escolhas,…). Tem igualmente, ao longo dos anos, colaborado com várias estruturas artísticas e sociais (como animador, formador, actor, produtor, encenador) em Portugal, Espanha, Polónia, França,
Suécia, Alemanha, Itália, País de Gales, Croácia, Grécia, Cabo Verde. Como autor, tem desenvolvido guiões (video e teatro) para projetos com
diversas entidades artísticas. Neste âmbito, recebeu bolsas de escrita “Pepiniéres Pour Jeunes Artistes” (França), “Criar Lusofonia, Centro Nacional de Cultura/ IPLB” (Cabo Verde), “Laboratório de Dramaturgia/ Teatro Meridional”.Tem, produzido, igualmente, de forma regular, projetos de parceria internacionais, na área criativa e social, desde 2009. Tem-se debruçado e interessado, especialmente, sobre a mediação e a intervenção social e participativa no espaço público através do gesto artístico, a memória histórica e emotiva, numa interacção de vários campos, como a performance/ teatro, escrita criativa, vídeo, site specific/ instalação humana, recorrendo a modos de exploração como o teatro documental e devising.

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Augusto Graça (22.2.1955) É multi instrumentista, de sopro, flauta de bisel, irish whistle, gaita do amor, gaita de foles galega, flauta transversal, instrumentos de percussão. Gosta de cantar. Começou a tocar nos anos 70 num grupo de baile, na altura do Estado Novo. Estudou na Escola Profissional de Música de Évora, flauta transversal e saxofone. Toca musica medieval com grupo Arraya d ́olos, Grupo Mysticas, Rayos, Trovadores de Arraiolos. Toca regularmente em feiras medievais. Tocou com Pedra Preta, Cantochão, Notas ao Vento, Gigabombos, Txtapum; teve participações em discos de Adiafa, já tocou casualmente com Rui Veloso, José Salgueiro, Luis Represas, Duarte, Henrique Leitão, Ulf Ding, entre outros. Participou em diversas animações e espetáculos de teatro com ExQuorum, Mara, Imaginário, entre outros; Dirigiu o grupo inclusivo de percussão, por si formado, “Os Bate Ao Lado”, com utentes da Cercidiana, com apresentações no Festival de teatro inclusivo ibérico, Festival de Expressões, e.o.

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