No sábado, dia 27 de novembro, há Circuito Performativo no Festival Desdobra-te. Três performances de artistas ligados à cidade: “Sencillo” de Bruno Xavier, “Avesso” de Helena Baronet e “Movimento Resistente” de Manel Canudo.
Bruno Xavier faz parte da Companhia de Flamenco “Companhia de Triana” com as bailarinas Inês da Costa Ramalhinho, Beatriz Silva e Margarida Neves. Ao Desdobra-te traz a performance “Sencillo”. Ser simples no Flamenco, no movimento, na dança, no duende. Através do ser flamenco, tudo se torna numa simplicidade atroz através de uma respiração.
Helena Baronet é criadora, performer e produtora executiva. Licenciada em Teatro pela Universidade de Évora, acredita na relação entre corpos e lugares de liberdade que promovam a natureza dos múltiplos modo. Ao Desdobra-te traz-nos “Avesso”. «Recôndita voz latente // Vagalume fosforescente // Trilha um caminho sem rumo // E neste canto calado // Ao estender do corpo // Anseia // O grito novo. // O que sangro. // O que deliro. // O que vivo. // Deste corpo que deseja não começar no chão. // Um muro, // Mundo, // Disrupções de ser, ancestrais e multidisciplinares.“»
Manel Canudo, de Évora, é licenciado em História e Bailarino de Danças Urbanas há 11 anos! Vai estar no Desdobra-te com “Movimento Resistente” e deixa-nos uma pergunta «Podemos preservar a memória das resistências através do movimento?» O fenômeno de resistir é, no fundo, parte integrante do comportamento humano. Resistir a impulsos, tentações, ideias, credos, doenças e sentimentos constitui parte integrante do quotidiano privado de cada indivíduo. A plasticidade teórica e temática da(s) resistência(s) é, portanto, visível. O 25 de abril fora uma resistência. O hip-hop enquanto movimento cultural urbano fora, também ele, um fenómeno de resistência. Preservar a memória da(s) resistência(s) é, em matéria de mentalidades, uma resistência.
Para ver no sábado, às 19h00, no teatro Garcia de Resende.
Tudo sobre o festival Desdobra-te em www.pedexumbo.com/desdobra-te