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VISITAS DESDOBRA-TE

Associação PédeXumbo (Atualizado em: 11 Outubro, 2024 )

Cortejo com Lisbloco (BR/PT) ◊

Atividade para Famílias

Lisbloco é um bloco carnavalesco composto por músicos e dançarinos residentes em Lisboa, que adota uma temática sustentável de conscientização e educação cultural e ambiental. O projeto surgiu da vontade de recriar o autêntico Carnaval brasileiro na cidade de Lisboa. A sonoridade do grupo abrange diversos ritmos, como samba, marchinhas, samba-reggae, xote, frevo, entre outros. O repertório é escolhido com o objetivo de animar e criar um ambiente alegre e descontraído, trazendo clássicos do Carnaval brasileiro e releituras de temas de grandes nomes da Música Popular Brasileira.
Além de shows, apresentações e do desfile oficial no Carnaval, o Lisbloco promove oficinas, eventos e outras atividades para interagir com a sua comunidade e dar continuidade ao projeto inicial de informação, educação e conscientização, utilizando as ferramentas que o universo do Carnaval pode oferecer.
No geral, o Lisbloco é uma iniciativa cultural que busca difundir a cultura brasileira e seus valores através da música e da dança, ao mesmo tempo em que promove a conscientização sobre questões ambientais e sociais. Com suas atividades, o bloco tem se tornado uma referência na cidade de Lisboa e uma importante fonte de entretenimento e educação para a sua comunidade.

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Évora, Cidade da Tipografia _ Roteiro dos Impressores de Memórias de Évora (1840-2020)” no Bairro dos Celeiros, com equipa da Oficina de Tipografia Impressores de Memórias de Évora

Circuito imersivo aos spots tipográficos no Bairro dos Celeiros, numa visita guiada pelas investigadoras aos locais de trabalho tipográfico e da memória colectiva, com partida da  PédeXumbo. Viagem ao passado tipográfico da cidade; às memórias do grupo profissional e aos marcos urbanos do ofício. Évora, cidade tipográfica.
Colégio do Espírito Santo – Prelo da Universidade de Évora, fundada em 1658 -fecha 1773. Typografia do Governo Civil de Évora (fundada 1840-fecha 1880).
Largo do Colégio N.º12 – Typografia da Casa Pia (fundada 1880-fecha1886).
Largo do Colégio N.º14 – Typografia Económica (fundada 1886-fecha 1904).
Rua da República N.º73-75 – Minerva Comercial Lda. de José Avelino de Oliveira e José Ferreira Baptista (fundada 1893-fechou anos 70 do século XX).
Rua de Valdevinos, N.º4/Rua 5 Outubro N.º28-32 – Jornal Democracia do Sul, (fundado em Montemor-o-Novo vem para Évora em 1917-fecha 1971).
Rua de Valdevinos, N.º21 – Ebográfica, Lda. de Joaquim Cascalho e Amaro Frango (fundada1988-fecha 1990)
Portas de Moura N.º25 – Empresa Tipográfica Eborense de Roberto Luís Reynolds (fundada 1922) na Casa Cordovil, que dá origem à Gráfica Eborense da Arquidiocese de Évora, que se deslocalizou para a periferia para a Zona Industrial (1922-activa).
Rua Miguel Bombarda Moura N.º33 – Tipografia Nova de Manuel José dos Santos (fundada 1932-fecha anos 20 do século XXI)
Rua Miguel Bombarda Moura N.º17 – Imprensa Moderna de (fundada 1937-fecha anos 90 do século XX)
Rua Pedro Colaço, N.º23 – Tipografia Lusitânia (in situ) visita à oficina com o industrial oficial-tipógrafo José Marruz Rico. (nota Marta já falei como tipografo que aceitou o vosso convite).
Públicos alvo: geral, máximo 15 pessoas. Mediante inscrição prévia: email organização do festival.

Tipógrafos

João Infante
Natural de Évora, onde nasceu em 1963. João começou a trabalhar aos 10 anos como mandarete e aprendiz na Tipografia Nova, situada na Rua Miguel Bombarda N.º33, fundada em 1932, por Manuel José dos Santos. Entre 2000 e 2022, três tipógrafos da casa criam a sociedade AJP Artes Gráficas Lda. e assumiram a gestão da oficina. João, um dos três, hoje reformado, soma 47 anos de experiência laboral. Foi na oficina onde aprendeu a ser homem e oficial impressor. A Oficina será sempre o seu espaço de memória e afectos. Porta por onde iremos passar no Roteiro Tipográfico Eborense.

José Marruz Rico
Natural do Redondo, onde nasceu em 1955. Marruz veio na infância viver com a família para o Largo do Chão das Covas em Évora. Foi na cidade que descobriu a tipografia. “Em miúdo ia muito à oficina de tipografia do jornal «Democracia do Sul», ali na Rua Valdevinos, N.º4, muitas vezes fechada pela PIDE. Era um jornal revolucionário” Começou a trabalhar na Imprensa Moderna, passou pela Tipografia Nova até instalar, por sua conta, uma gráfica no Redondo e mais tarde, no regresso a Évora, em 1985, fundar a Tipografia Lusitânia, na Rua Pedro Colaço N.º23, no Bairro dos Celeiros, que iremos visitar no Roteiro Tipográfico Eborense.

Alexandra Charrua
Licenciada em Design de Interiores-Artes Decorativas pela Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva; curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagista da Universidade de Évora e Inventário de Património Cultural Imaterial co-org. Direção-Geral do Património Cultural, através do Museu Nacional de Etnologia e Universidade Aberta. Bolseira da Fundação Oriente “Estuques Decorativos Portugueses no Oriente” Levantamento de Argamassas Decorativas no Património Imóvel de Macau, Taipa e Coloane e na Índia, em Goa e Diu; Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian com o tema “Estuques e Esgrafitos Exteriores do Alentejo” Levantamento de Argamassas Decorativas no Património Imóvel nos Distritos de Évora e de Portalegre.
Técnica superior do Município de Évora (2000- ) investigadora da Unidade Museológica de Metrologia (www2.cm-evora.pt/casadabalanca) e investigadora (2016- ) do projecto Diário Tipográfico Eborense e da colecção visitável de tipografia tradicional “Impressores de Memórias de Évora”.

Merciana Rita
Licenciada em Ensino Básico do 1.º Ciclo e mestre em Ciências da Educação na especialidade em Administração, Regulação e Políticas Educativas. Atualmente, é doutoranda em Ciências da Educação com tese aceite no Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UÉ) e investigadora nas áreas da educação patrimonial em contexto da educação formal e da educação-não formal e do património cultural imaterial classificado pela UNESCO.
Técnica superior do Município de Évora (2019- ) coordenadora de projetos de valência educativa da coleção visitável de tipografia tradicional “Impressores de Memórias de Évora”.

Visita Guiada à Exposição “Histórias de Famílias” de Ana Vidigal *

Atividade com limite de participantes

O trabalho de Ana Vidigal pode ser comparado a uma série de caixas que se abrem sucessivamente, revelando camadas e camadas de significado. Cada peça artística é uma parte desse quebra-cabeças intrigante, um convite para explorar as múltiplas dimensões da experiência humana. Partindo do que de mais pessoal existe para falar daquilo que é universal, Ana Vidigal mergulha profundamente em temas sociais diversos, compartilhando seu olhar intenso e único sobre o mundo.
Nesta retrospetiva inédita, reúne-se um impressionante conjunto de obras, abrangendo quatro décadas de produção artística, que oferecem ao público a oportunidade de mergulhar na evolução criativa da artista ao longo desse período. Ana Vidigal utiliza como matéria-prima para suas criações uma variedade de elementos, como sedimentos, restos, memórias, cartas e fotografias, todos extraídos da complexidade da vida, explorando minuciosamente os vestígios de vidas obsessivamente guardadas e reinventadas.

Ana Vidigal, Exposição individual | Curadoria de Patrícia Reis

Ana Vidigal
Lisboa em 1960. Formou-se em Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e foi Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1985 e 1987. [4] Seguiu-se um estágio na Casa das Artes de Tavira com o pintor Bartolomeu Cid. No final da década de 90, foi nomeada artista residente do Museu de Arte Contemporânea do Funchal, durante 1998 e 1999.
Em 1999, a AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte) ofereceu ao Brasil uma coleção inspirada na carta de Pero Vaz de Caminha, composta por quadros de onze artistas diferentes, sendo Ana Vidigal um deles.  A sua obra tem integrado várias iniciativas promovidas por entidades públicas, nomeadamente o Instituto Português do Património Arquitetónico que a convidou a criar uma chávena de porcelana para o projeto Um Artista, um Monumento. Integra também o conjunto de artistas convidados, pelo Metropolitano de Lisboa, a criarem paneis de azulejos para as estações de metro de Lisboa, sendo dela os que estão nas estações de Alvalade e Alfornelos. 
As suas obras podem ser encontradas em diversas coleções públicas e privadas. 
 
Patrícia Reis
Lisboa, 1970. Estudou História e História de Arte, e tem um mestrado em Ciência das Religiões. Começou a sua carreira jornalística em 1988, no semanário O Independente. Trabalhou em diferentes órgãos de comunicação social, incluindo o Expresso e o Público. Realizou um estágio na revista norte-americana Time, em Nova Iorque. Trabalhou em produção de programas de televisão e foi coautora de um programa de rádio sobre Literatura. Editora da revista Egoísta, tem feito a curadoria artística da publicação desde o seu lançamento, em 2000. A Egoísta, revista multipremiada, é um reflexo da forma como entende a arte e a cultura. Publicou vários livros de ficção nas Publicações Dom Quixote, e é autora da coleção infantojuvenil Diário do Micas e de outros volumes infantis, todos com o selo do Plano Nacional de Leitura. É coapresentadora do podcast Um Género de Conversa. Em 2024, publicará a biografia de Maria Teresa Horta.

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