CindazundA (PT)
29 novembro, 22h30 • Salão Central Eborense
Embarca com Cindazunda numa viagem através do património musical europeu, com ponto de partida no coração de Portugal, mas sem destino certo… Um projeto que reimagina a essência da música tradicional, quebrando toda e qualquer barreira estilística, através de um exercício musical livre, espontâneo e autêntico.
Na base da matriz melódica do repertório de Cindazunda está o acordeão diatónico (João Tavares), acompanhado graciosamente pela flauta transversal, saxofone e pela gaita de foles (Hugo Oliveira), cuja ressonância terrena evoca histórias antigas. A conduzir a jornada rítmica surge uma percussão desafiante (Vitor Rodrigues) numa eclética ligação de elementos tradicionais e contemporâneos. A ressonância do contrabaixo (João Fragoso) cria uma base sólida para a exploração musical levando os ouvintes e bailarinos a mergulhar nos diferentes cenários sonoros.
Uma viagem onde a herança cultural encontra a improvisação sem fronteiras, até um lugar onde a tradição prospera e a inovação floresce.
Cindazunda é um projeto que nasce em 2015 e desde então tem marcado presença habitual nos festivais de música e dança por todo o país. Um grupo que tem inspirado o público com uma nova paleta de sons da música folk do século XXI, constituindo uma das propostas mais progressivas do neotrad em Portugal. O grupo tem raiz no movimento intitulado ball-folk, que despontou um pouco por toda a Europa ocidental. Este movimento caracteriza-se por reavivar melodias tradicionais dos diferentes países do continente europeu, tendo como objetivo cativar um público mais vasto e intergeracional. Sentindo uma forte pulsação de origem tradicional, surgem criativamente os ritmos e harmonias do jazz e das músicas do mundo, que dão forma a um espetáculo de composições originais baseadas em danças ancestrais.
Terre Battante (FR)
29 novembro, 00h30 • Salão Central Eborense
Dois cúmplices, cujas vidas se cruzaram no sul de Poitou e depois na região de Toulouse, partilham o gosto pela música de dança e um espantoso fascínio pela forma como a terra troveja e se esboroa sob a ação da chuva e do bom tempo.
En guise de pluie, vos pas en déluge, naturellement. En guise de croûte, un parquet ou un beau dallage. Et en guise de musique, Terre Battante. Este duo irá deliciá-los com melodias tradicionais de Poitevin, Occitan ou de outras terras, bem como com composições fielmente tradicionais.
Natércia Lameiro (PT)
30 novembro, 17h00 • Círculo Eborense
Natércia Lameiro é uma multi-instrumentista, compositora e professora de dança que se tem dedicado a explorar o gigantesco universo da música e dança do mundo, criando assim o seu próprio estilo musical.
Através do seu acordeão, guitarra, pandeiro, kalimba e voz, mistura influências do fado português, sonoridades brasileiras e turcas, até ao canto polifónico.
Tocou e ensinou em festivais como Andanças, Boombal, Bailando entre montañas, Tradidanças, Numinosum Folk e depois de Portugal actuou também em Espanha, Turquia e Polónia.
Supernovas (FR)
30 novembro, 22h30 • Salão Central Eborense
Faíscas, jactos e escuridão. Toda a existência, mesmo a existência mineral, segue a implacável lei de ferro que faz da luz a vida e do nada a morte. Nos confins do cosmos, entre a multidão indefinível de estrelas que povoam o vazio gigantesco, acontece por vezes que uma estrela, no momento certo do seu fim, se extingue num último grito de luz antes de desaparecer para sempre. Uma vida que ressoa até ao seu último suspiro, uma existência que se apaga com uma última explosão de luz: uma Supernova.
É esse o objetivo da música deste duo: lembrar-nos da necessidade imperativa de brilhar, brilhar, brilhar. Em suma, viver. Uma música explosiva e magnética, uma mistura de tradição e modernidade. Por vezes animada, por vezes serena, muitas vezes trágica, mas sempre poderosa. Um elo entre o passado e o presente. Uma interpretação instintiva, uma vitalidade transbordante, duas radicalidades cúmplices forjadas por laços de sangue que se harmonizam para celebrar o poder da existência.
Duo Supernovas – Garde Alternée (Chapelloise) | Duo Supernovas – La Louve (Mazurka)
Trio MoZaik (FR)
30 novembro, 00h30 • Salão Central Eborense
O Trio MoZaiK vai levar-vos numa aventura auditiva. O poder das suas composições e arranjos transportá-lo-á através de uma dança rica e profunda.
Os três músicos, Hubert, Simon e Kévin, misturam os seus estilos e conhecimentos para dar a este trio de baile folk uma paleta única de sabores e cores. As melodias do seu repertório, que eles gostam de compor e arranjar, são extraídas de antigas tradições musicais francesas. O Trio MoZaiK revive estas danças do seu património, tocando-as de uma forma moderna, subtil e autêntica. Uma bela cumplicidade ao serviço da dança, para ver, ouvir e dançar!
Zé Oliveira (PT)
1 dezembro, 19h30 • Salão Central Eborense
Zé Oliveira reinterpreta a música tradicional. Nas suas próprias composições e interpretações, incorpora elementos de jazz, blues, musette, tango, funk ou world music. Aqui vem apresentar um baile eclético com temas de danças de Norte a Sul da Europa e da Lusofonia. Acompanhado da sua concertina e alguns outros objectos sonoros como um caixa de música analógica e a sua flauta de harmónicos, pontuado por alguns elementos sonoros do mundo digital. Um “One Man Band” cheio de sensibilidade e poesia, potência e energia contagiante.
Zé Oliveira é um Músico e Artista Plástico Português. Em 2004 descobre a concertina. Este instrumento tem o acompanhado em diversos contextos artísticos. Concertos, Bailes, Performances, Música nos hospitais, música ateliers de dança, formações para músicos. Trabalhou com vários centros culturais e museus e já actuou em Portugal, Bélgica, Suíça, Austria, Alemanha, Estónia, França e Hungria. No campo da Música para Dança formou grupos como ALFA ARROBA, CABAZ, entre outros projectos, juntamente com a apresentação do seu trabalho a solo.