MÓDULO IV: AS DANÇAS DA HUNGRIA E AS DANÇAS CIGANAS
DATA: Dias 5, 6, 7 e 8 de abril de 2021.
HORÁRIO: 18h00 às 19h30
LOCAL: Zoom
FORMADORAS: Mirjam Dekker e Mercedes Prieto
Inscrições até ao dia 3 de abril
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Este quarto módulo pretende dar continuidade ao trabalho já realizado no sentido de conhecer e explorar diferentes coreografias que apresentam improvisações nas combinações dos gestos técnicos, que são ricas em figuras dançadas ou nos padrões rítmicos.
A formadora convidada é Mirjam Dekker, com ela vamos viajar para o centro da Europa e estudar as danças da Hungria. Tal como acontece em todos os países, há uma grande diversidade de danças que em cada região tem as duas próprias características. No entanto, a improvisação do dançarino individual é muito importante na dança folclórica húngara. Este elemento em particular tem contribuído para sua riqueza inesgotável de passos. Não há dois dançarinos que se movimentam da mesma forma, cada um constrói os seus passos de acordo com a experiência, habilidade, engenho, caráter e simplesmente humor.
A outra temática abordada neste módulo serão as danças ciganas. A epopeia das viagens dos Rom leva-nos a uma grande diversidade de músicas e danças que vão desde a India até o sul da península Ibérica. A abordagem a este património será feita pela professora Mercedes Prieto tendo como objetivo proporcionar condições aos formandos para trabalhar com a etnia cigana. Desta forma os docentes adquirem conhecimentos para proporcionar mais um ambiente de aprendizagem útil e diversificado a partir das experiências vivenciadas com a dança. A análise das coreografias e os seus contextos como as histórias, os instrumentos, os trajes, entre outros temas servirá para trabalhar a interdisciplinaridade e a criação de pontes com as disciplinas curriculares.
Esta formação será realizada online devido à situação da pandemia que nos obriga a manter as distâncias e também para dar acesso às pessoas que tem dificuldades em se deslocar ou que moram em diferentes lugares do mundo. Queremos proporcionar estratégias para que os educadores e formadores em geral, continuem a trabalhar com as danças tradicionais nos diferentes contextos, porque estas tem muitos benefícios educativos. Importa também referir a importância do movimento na saúde tanto física como emocional já que ao dançar focamos a atenção em nos próprios, na coordenação do gesto com a música y na expressividade o qual ajuda à concentração e ao relaxamento.
A estimulação do pensamento propõe-se a partir de uma parte teórica e mental, porém esta formação é eminentemente prática, já que é importante sentir no corpo diferentes propostas e estímulos de forma que os formandos consigam passar aos seus alunos as memórias sensitivas vivenciadas.