OFICINAS DE DANÇA
Programa de oficinas em atualização.
Oficina “Pondo o corpo em movimento, danço!” com Marta Coutinho
22 de novembro, 15h00 • Salão Central Eborense, Sala Estúdio
Nesta oficina proponho levar o corpo em movimento através de variadas paisagens rítmicas, permitindo assim que surja a dança. Que dança? Diferentes estilos que se cruzam a partir da sua origem – o corpo em movimento. Vamos usar a linguagem da dança contemporânea e a linguagem das danças do mundo e cozinhar um novo prato para provar em conjunto. Venham criar novas histórias
e comprovar que a dança faz mesmo parte das nossas vidas.
Todos os dias!
Marta Coutinho
Artista, professora, produtora, trabalha desde 1997 nas áreas da dança e educação em projetos multidisciplinares, destacando: Artista co-criadora de TAKATUM – espetáculos e ateliês para crianças, jovens e famílias; Bailarina em GUST e GUST9723 de Francisco Camacho; Formadora em Dança certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (Centros de Formação e PEEA da DGE atualmente integrado no Plano Nacional das Artes); Formadora CAE e CPS da Santa Casa da Misericórdia e artista Projeto MUS-E com a Associação Yehudi Menuhin Portugal; Formadora da Academia AIMA (antes ACM Alto Comissariado para as Migrações); Projetos PARTIS & PARTIS Art for Change Fundação
Calouste Gulbenkian – “ZHA!” da Visões Úteis (Artista – Dança), “Bowing” de Madalena Victorino (Produção Executiva e Assistência Artística) e “Margens” de Madalena Victorino (Assistência de Direcção, Produção e Acompanhamento); Movimento e Dança da “Trupe Sénior” do Chapitô; Projetos com a Cooperativa Largo Residências – “Bollywood no Largo”, “GLUM”, “Bailarindo”, “Comida ConVida”, “Bairro em Festa”. Trabalhos publicados: “A vida do corpo”, artigo em “Educação Artística 2010-2020” ESELX e CIED; “Zampadanças do mundo”, Edicións Cumio; “Asas para que te quero!” e “Já fui ao Museu”, Instituto Português de Museus.
Oficina de Bourrées com Mati@s
22 de novembro, 15h00 • Salão Central Eborense
Matias Xôr
Influenciado por vários professores de danças tradicionais, começou a dar aulas de danças tradicionais (folk) em 2005. Ao longo dos anos foi desenvolvendo os seus conhecimentos e aptidões em danças tradicionais através de formações, cursos, pesquisas etnográficas, workshops e festivais em Portugal, E outras Associações Culturais. spanha, França, Bélgica, Inglaterra e Holanda. Actualmente lecciona aulas de danças tradicionais em Lisboa pela Tradballs. Fez parte dos grupos Laefty Lo, Mosca Tosca e Bailanser e, actualmente, integra os grupos JAM.PT, FULANO & BELTRANO, FOLKY BAL’BOA e BANDA BAiLiAS como músico e monitor de dança. Tem participado, desde o início desta “viagem”, como músico e monitor de dança em festivais nacionais e internacionais tais como o Andanças, Arraiais do Mundo, Boombal, Byonritmos, Damada, Dançarilhas, Danzas Sin Fronteras, Danças na Água, Entrudanças, Enschede Weekend, Fest-i-Ball, Festiv’Allier, Folkarria, Granitos Folk, Iberfolk, Kinnersly, La Marca Folk, Planície Mediterrânica, Passagem d’Ano, Raiz d’Aldeia, Roda a Saia, Una Nit Folk e Venezia Balla, entre outros eventos. Apaixonado pela música e dança de cariz tradicional, tem organizado e co-organizado vários festivais e eventos não só na Tradballs como, também, em conjunto e em parceria com variadíssimas entidades públicas e privadas, proporcionando a todos o contacto com o maravilhoso mudo das danças tradicionais.
“Linhas de Tensão. Arte, Dança e Ecologia” com Daniel Tércio e Pedro Ramos
22 de novembro • Salão Central Eborense, Sala Estúdio
16h45 oficina de dança
18h15 conversa
O projecto Linhas de Tensão. Arte, Dança e Ecologia propõe uma visão da ecologia que não se limita a estudar um domínio estrito dos fenómenos ambientais, mas que, ao associá-los com a arte e, em particular, a dança, alarga o seu âmbito às relações do mundo humano com o mais-do-que-humano. Em articulação com o livro, a oficina de “coisas possíveis (e talvez necessárias)” destina-se a estimular a criatividade dos participantes para uma experiência de escuta do corpo e do mundo. Os resultados da oficina – que podem acontecer em diferentes formatos e suportes (escritos, desenhados, projetuais, “oralituras”, performáticos, etc.) – serão coletados, editados e tornados acessíveis em formato digital.
Daniel Tércio
DANIEL TÉRCIO estudou Filosofia, Artes Plásticas, História da Arte e teoria da Dança. Foi professor na FMH da Universidade de Lisboa e é investigador no Instituto de Etnomusicologia — Centro de Estudos de Música e Dança. Orientou cursos em Portugal, Espanha, Timor-Leste, Escócia, França e Brasil. Tem publicado em revistas especializadas, como Performance Research (Reino Unido) e Conception (Brasil) e colaborado em coletâneas, algumas das quais editadas por prestigiadas editoras como Peter Lang, SAGE e Routledge. Em Portugal é autor de “Dança e Azulejaria no Teatro do Mundo” (Inapa 1999) e autor/editor de “Dançar para a República” (Caminho 2010) e de “Em torno d’o animal. Pensamento e práticas performativas” (By the Book, 2024). É autor de ficção científica publicado em Portugal e no Brasil. Com apoio da DGArtes e de alguns teatros municipais está neste momento a desenvolver o projeto “Linhas de Tensão. Arte, dança e ecologia”, constituído pela edição de um livro e pela realização de oficinas com a colaboração de artistas convidados. Como crítico, os seus artigos sobre dança aparecem regularmente na imprensa portuguesa desde 2004.
Pedro Ramos
Coreógrafo, bailarino, professor, investigador e diretor artístico da Ordem do O, Pedro Ramos habita a floresta como lugar de pesquisa, criação e partilha, desenvolvendo uma linguagem própria que estabelece pontes entre a dança, as práticas e filosofias orientais, as práticas somáticas, a psicologia junguiana e a ecologia profunda. Colaborou com criadores como Madalena Vitorino, Clara Andermatt, João Brites, Rui Lopes Graça, Silke Z. ou Paulo Ribeiro. De entre as suas criações destacam-se Alento, Orpheu, Dionysos, Arboreus, Corpo Totémico e Orquestra Coreográfica do Selvagem. Acaba de estrear Medeia, com texto original de Hélia Correia, e apresenta neste Silvestre Kurpu di Mundu, com o Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau.
Oficina “Rondeau en Couple” com Sara Abreu e Paulo Oliveira
22 de novembro, 16h30 • Salão Central Eborense
Muitas vezes considerado uma dança aborrecida, o rondeau-en-couple pode, na verdade, ser uma das mais divertidas e interessantes danças a par. Neste “crash-course”, iremos dos passos-base até algumas das nossas dicas e variações favoritas para explorar no baile.
Sara Abreu e Paulo Oliveira
Tendo sido apresentados ao universo das danças europeias em 2004 e 2010, respectivamente, Sara Abreu e Paulo Oliveira, começaram a dançar e a ensinar juntos em 2012. Para além de
Portugal, já passaram por vários festivais e estágios de dança em países como os Países Baixos, a Bélgica ou a Polónia, dando workshops, aulas regulares, estágios intensivos e acompanhando bandas durante o baile. O seu maior foco está no questionamento das regras e na reinvenção da tradição, particularmente aplicados às danças de par no contexto balfolk. Diálogo, conexão com o par e
o baile, musicalidade, geografia da dança, são alguns dos tópicos que mais exploram durante as suas aulas. Actualmente vivem em Amesterdão, nos Países Baixos, onde exercem a sua actividade dentro das danças europeias e do balfolk.
Oficina de Danças Tribais Africanas com N-py da Baila
23 de novembro, 15h00 • Salão Central Eborense
Ensinam sobre a tradição e cultura dos povos africanos em plena festa de ritmos, transmissão da cultura dos antepassados e o retrato do dia-a-dia nas aldeias africanas como força de expressão dos rituais, presença em todas as cerimónias. A dança tribal considerada como arte pré-histórica das mais antigas do mundo dá uma mais valia e um contributo muito importante para as sociedades existentes, porque muitas dessas danças tribais serviram para ajudar a escrever a história africana. Eram feitas ao som do “Batuque” como primeiro instrumento servindo como “comunicador”. Dançadas, em roda, em linha, espaço cheio, em diagonais, resultavam em coreografias de difícil execução.
Sempre que houvesse um motivo, para festejar eram feitas danças consoantes os acontecimentos, como por exemplo: a partida e o regresso da caça; as batalhas entre as tribos; a sucessão de um rei ao trono; a morte ou o enterro de uma figura mais importante na tribo; a circuncisão; a conhecida dança da chuva era feita sempre que houvesse seca.
Sabe-se que desde a invasão dos colonizadores, a partir do século XIV e XV em África, a forma, conteudo e os nomes sofreram alterações, devido à permanência de outras culturas. Houve uma fusão entre os nossos ritmos tradicionais com a forma de dançar a par importada da sociedade europeia, em que este tipo de dança era praticada nas cortes, nos salões nobres e da burguesia como por exemplo na contradança, valsa, mazurca, polca…, levadas não só pelos senhores como pelos seus criados e até por alguns escravos.
N-py da Baila | José Nunes
José Nunes, conhecido artisticamente como N-py da Baila, iniciou a sua trajetória na dança aos 10 anos, na década de 1990, tendo o seu irmão mais velho, Apólo da Trez D, como primeiro instrutor. Em 2003, ambos criaram o grupo Nova Geração do Saka, que atuava em eventos culturais ligados às Forças Armadas Angolanas.
Em 2004, N-py ingressou na prestigiada escola de dança Chá de Caxinde, onde recebeu formação em danças angolanas e cursos técnicos de monitor, coreógrafo e ensaiador. Foi um dos coreógrafos do grupo carnavalesco Unidos do Caxinde e integrou o grupo de Dança Os Diamantes, com o qual conquistou vários concursos na capital angolana.
Trabalhou também como coreógrafo no programa televisivo Estrelas ao Palco. Há 18 anos, faz parte da Brigada Artística do Estado-Maior General das Forças Armada Angolana, onde exerce o cargo de chefe e coreógrafo do grupo de dança.
Atualmente reside em Portugal e continua a viajar pelo mundo, difundindo o seu conhecimento artístico.
Oficina “Diálogo para dois” com Sara Abreu e Paulo Oliveira
23 de novembro, 17h00 • Salão Central Eborense
A dança como diálogo em todas as suas dimensões: o par, o baile e os músicos. Esta é a nossa proposta e a nossa especialidade: neste workshop, não vão ensinar-se variações específicas e o maior objectivo não é ensinar bailadores a bailar, mas dar-lhes as ferramentas e o vocabulário para que possam encontrar a sua própria linguagem e escutar, interpretar, criar e, dessa forma, dialogar sem necessitar de palavras. Serão exploradas maioritariamente danças a pares, da scottish aos rondeaus en couple.
Sara Abreu e Paulo Oliveira
Tendo sido apresentados ao universo das danças europeias em 2004 e 2010, respectivamente, Sara Abreu e Paulo Oliveira, começaram a dançar e a ensinar juntos em 2012. Para além de
Portugal, já passaram por vários festivais e estágios de dança em países como os Países Baixos, a Bélgica ou a Polónia, dando workshops, aulas regulares, estágios intensivos e acompanhando bandas durante o baile. O seu maior foco está no questionamento das regras e na reinvenção da tradição, particularmente aplicados às danças de par no contexto balfolk. Diálogo, conexão com o par e
o baile, musicalidade, geografia da dança, são alguns dos tópicos que mais exploram durante as suas aulas. Actualmente vivem em Amesterdão, nos Países Baixos, onde exercem a sua actividade dentro das danças europeias e do balfolk.
