2024 será o primeiro ano dedicado ao Baile da Pinha, na PédeXumbo! De baile em baile, de terra em terra, Anna França, investigadora pelo CHAIA -Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora – e Rogério Almeida, fotografo e videografo, já deram início a esta investigação.
À semelhança de outros projetos já realizados pela PédeXumbo, a ideia de investigar uma prática tradicional ainda viva num ou mais territórios do país pretende ser um momento para se conhecer e refletir e posteriormente criar conteúdos que possam ser disponibilizados para artistas, curiosos e até investigadores. A nossa abordagem de investigação tem sido prática com visitas, entrevistas, observação e até participação nas práticas de forma a captar a essência dos processos e do saber fazer, com o objetivo de transmitir esse conhecimento numa forma prática e participativa. É também um momento de valorizar quem faz.
O Baile da Pinha acontece nos três territórios onde a PédeXumbo desenvolve a maioria da sua atividade – Castro Verde, Évora e Reguengos de Monsaraz -, tendo particularidades em cada um destes concelhos. Neste ano o que pretendemos é conhecer mais sobre este Baile nestas regiões e quem são as pessoas que ainda mantêm vivo este momento de festa comunitária. Interessa-nos, mais uma vez, perceber que ações colaborativas são realizadas para a realização do Baile da Pinha e como essas podem ser, mais uma vez, reproduzidas e adaptadas em projetos artísticos que surjam nos dias de hoje. Será momento para analisar se este Baile pode ocupar a atualidade de forma renovado, reinterpretado ou revisitado.
Para realizar este processo de investigação estabelecemos parceria com a Universidade de Évora, especifificamento com o CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, uma Unidade I&D tutelada pela FCT – Fundação Para a Ciência e Tecnologia – com a colaboração e coordenação da Professora Isabel Bezelga. Anna França e Rogério Almeida estarão assim a cargo desta processo de investigação, durante todo o ano.
No final deste ano de trabalho o que se pretende é que esteja reunido um conjunto de informação que possa dar fundamento a um trabalho artístico em 2025.